Garanta 40% de desconto
⚠ Alerta de Balanço! Quais ações estão prontas para disparar?
Veja as ações no nosso radar ProPicks. Essas estratégias subiram 19,7% desde o início do ano.
Não perca a lista completa

Semana Trump: adia imposição de taxas, abandona cúpula e derruba petróleo

Publicado 01.03.2019, 19:07
Atualizado 03.03.2019, 17:00
© Reuters.  Semana Trump: adia imposição de taxas, abandona cúpula e derruba petróleo

Investing.com - As negociações entre EUA e China para encerrar disputas comerciais continuaram nesta semana em Washington, após as conversas em Pequim na semana passada. Os investidores internacionais precificaram que algum acordo, pelo menos, terminaria o aumento de tarifas de importação dos dois países após o presidente dos EUA Donald Trump adiar, no início da semana, o aumento de tarifas em US$ 200 bilhões de importações chinesas, que se iniciariam em 1/3. Além disso, a China havia prometido compras adicionais em US$ 1,2 trilhão de produtos americanos na sexta-feira da semana passada (22).

Até meados da semana o sentimento era de um desfecho positivo, com expectativa de um acordo que incluísse até temas mais específicos, como propriedade intelectual e roubo cibernético, principal insatisfação dos americanos com os chineses há décadas, mas intensificada retoricamente por Trump. Na quinta-feira, a perspectiva se deteriorou e a preocupação dominou os investidores, derrubando os índices acionários americanos mesmo com dados positivo do PIB dos EUA em 2018, que cresceu 2,9%. Mesmo assim, a alta de sexta-feira garantiu avanço acumulado na semana de 0,39% do S&P 500 e de 0,90% da Nasdaq, mas Dow Jones caiu 0,01%.

Também na quinta-feira, Trump abandonou o encontro com o líder norte-coreano Kim Jong-un para tratar da desnuclearização da península coreana, o que influenciou negativamente na precificação dos ativos. Apesar de elogiar Kim, Trump se retirou discordando em levantar todas as sanções americanas sobre o regime norte-coreano, afirmando que prefere "fazer [um acordo] certo a rápido".

O presidente americano foi destaque no mercado petrolífero, ao pressionar no Twitter a Opep e seus aliados a rever o corte de produção anunciada em dezembro, assim permitindo a redução do preço do petróleo. O tweet foi na terça-feira, derrubando o hidrocarboneto em 3%. Mas a reação da Arábia Saudita e seus aliados e a disposição de enfrentar Trump garantiram o aumento do petróleo em meados da semana, junto com a elevação influenciada também por redução dos estoques americanos de petróleo bruto. Na sexta-feira, entretanto, a commodity caiu após anúncio do Departamento de Energia de liberar 6 milhões de barris de emergência da Strategic Petroleum Reserve (SPR). No acúmulo da semana, o WTI perdeu 2,6% a US$ 55,77 e o Brent despencou 3,32% a US$ 64,89.

Entretanto, seguem preocupações com a desaceleração das principais economias globais, que podem limitar a efetividade das medidas da Opep e aliados de aumentar o preço internacional do petróleo. Na sexta-feira, por outro lado, foram divulgados dados referentes à atividade industrial chinesa e índices de confiança na Europa. Apesar dos números negativos, vieram menos ruins que o esperado, dando um alívio aos mercados na manhã de sexta-feira.

O mesmo não pode ser dito aos dados da atividade industrial da China, que continuaram se deteriorando. Além disso, os investidores seguem atentos ao nsistema bancário paralelo do país . Mas este não foi o evento significativo na Ásia. A escalada de confronto entre Índia e Paquistão trouxe apreensão nos mercados asiáticos, com a consequente valorização do iene japonês por ser um ativo porto-seguro da região. Mas na sexta-feira as hostilidades entre os inimigos históricos do sub-continente indiano - e detentores de armas nucleares - se arrefeceram, com o Paquistão prometendo a entrega de um piloto preso após o abate de dois aviões da Força Aérea Indiana.

Na Europa, o Brexit voltou ao centro das atenções. A menos de mês para saída da Grã Bretanha da União Europeia, há expectativa de adiamento da data devido à não-aprovação pelo Parlamento britânico de acordo que estabeleça as novas regras de relacionamento da ilha com o continente e, especialmente, da complicada fronteira entre a Irlanda do Norte e a Irlanda. A chanceler da Alemanha Angela Merkel considera o adiamento para que os britânicos possam chegar a um entendimento sobre o processo de saída. Já a primeira-ministra britânica Theresa May vai levar à votação de que não haverá saída da UE sem acordo, enquanto o opositor Partido Trabalhista vai propor a realização de um segundo referendo, mas sem estabelecer a pergunta.

Nos EUA, o chairman do Fed deu depoimento nas duas Casas legislativas, reiterando a política paciente da autoridade monetária de continuar a elevação das taxas de juros e o fim da redução de balanço do banco. No mercado acionário, Warren Buffet afirmou, na segunda-feira, que pagou caro na fusão da Kraft Foods com a Heinz, um negócio que o bilionário de 88 anos realizou com os investidores brasileiros da 3G Capital em 2015.

Últimos comentários

Esta semana promete
Mais volatilidade! Bolsa foi salva pelo carnaval!
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.