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Sinal de retomada e vacina em SP animam Ibovespa em semana de Copom e Fed

Publicado 14.06.2021, 08:14
Atualizado 14.06.2021, 11:40
© Reuters.  Sinal de retomada e vacina em SP animam Ibovespa em semana de Copom e Fed

Renovados sinais de retomada da atividade econômica no Brasil e aceleração do calendário de vacinação contra a covid-19 para a população de São Paulo, com antecipação em 30 dias, conforme anunciado pelo governo estadual no domingo, são alguns dos vetores impulsionar o Ibovespa nesta segunda-feira, 14. Instantes após a abertura, o índice voltou a operar na faixa dos 130 mil pontos (na sexta caiu 0,49%, aos 129.441,03 pontos).

Às 10h53, o Ibovespa subia 0,97%, aos 130.678,25 pontos, em semana que promete ser decisiva para a privatização da Eletrobras (SA:ELET3).

As ações da empresa subiam entre 0,55% (ON) e 1,21% (PNB), apesar de dúvidas sobre o processo de desestatização da companhia. O Senado aumentou a reação à MP que abre caminho para a privatização da Eletrobras, ameaçando derrubar a proposta. Nesta manhã, contudo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que mudanças da Câmara na MP da Eletrobras precisam ser avaliadas por senadores e que a MP será debatida e votada pelo plenário do Senado. "Não posso permitir que vontade contrária deixe MP da Eletrobras sem ser votada", disse.

Além da valorização das ações da Eletrobras, algumas do setor de consumo também avançam, em meio a renovados sinais de recuperação da economia brasileira. B2W (SA:BTOW3), por exemplo, tinha alta de 3,37% e Multiplan (SA:MULT3), do setor de shoppings, subia 4,04%, além de ViaVarejo (SA:VVAR3), com 3,42%.

Em abril, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) cresceu, reforçando que a recuperação está em andamento. No quarto mês do ano ante março, o IBC-Br subiu 0,44% (mediana: 1,2%; intervalo: 0,2% a 2,2%), com ajuste, e avançou 15,92% ante abril de 2020 (mediana de 18,1%; intervalo de 12,6% a 23,1%). Os dados, avalia André Ribeiro, Head Mesa RV da Wise Investimentos, corroboram a percepção de retomada da atividade, porém, tendem a elevar o grau de preocupação do mercado com a pressão inflacionária, no momento em que ainda se discute efeitos da crise hídrica no País sobre os preços.

Neste sentido, Ribeiro ressalta que as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) e o do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), na quarta-feira, geram ainda mais expectativa. "No Brasil, vemos a economia entrando em trajetória de recuperação, mas ainda há incertezas sobre essa trajetória. E temos ainda pressão inflacionária que começa a pressionar as expectativas por aqui, além de o tema também ser fator de preocupação no exterior", avalia.

No entanto, a semana reserva uma seara de dados e eventos importantes que podem fazer com que o investidor adote certa parcimônia, sendo o principal deles a decisão sobre juros nos Estados Unidos e no Brasil, no dia 16, na chamada "Super Quarta". Em Nova York e algumas bolsas europeias têm alta moderada, apesar de novos indícios de recuperação na Europa.

No Brasil, a quase totalidade do mercado vê a Selic subindo 0,75 ponto porcentual, conforme mostra levantamento do Projeções Broadcast. "Deve subir a taxa para 4,25%. A grande dúvida é quanto ao termo sobre 'normalização parcial', se o BC retirará, ou não", diz Ribeiro, completando que, quanto ao Fed, a principal incerteza é se o banco central americano dará pista sobre a retirada dos estímulos econômicos, à medida que a atividade está em recuperação.

Pietra Guerra, analista da Clear Corretora, observa que há aumento da expectativa da maioria do mercado esperando aumento da Selic para 4,25% ao ano na quarta-feira. "Agora, já olhamos cerca de 20% do mercado, esperando uma alta de Selic em 1 ponto porcentual. Isso pode ter pesado negativamente para a B3 (SA:B3SA3) na semana passada. Olhos atentos até quarta-feira", alerta em nota.

Enquanto isso, acrescenta Pietra, petróleo amplia ganhos, operando com alta na faixa de 1% no exterior, ampliando ganhos das últimas três semanas, diante de expectativa de aceleração da vacinação. "Commodities são sempre um termômetro para retomada das economias. Quando estão acelerando, demandam matéria-prima para sustentar essa alta. Vemos que esse cenário positivo foi puxado por perspectiva de demanda à medida que os esforços de vacinação para covid-19 estão acelerando", afirma a analista da Clear.

Neste cenário, as ações da Petrobras (SA:PETR4) reagem com valorização perto de 2% esta manhã, reagindo ainda a notícias envolvendo a estatal. A empresa assinou acordo de coparticipação com a Pré-sal Petróleo (PPSA) e as parceiras CNODC Brasil Petróleo e Gás (CNODC) e CNOOC Petroleum Brasil que irá regular a coexistência dos contratos de cessão onerosa e de partilha de produção do excedente da Cessão Onerosa para o campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A Petrobras também informou que pediu à BR Distribuidora (SA:BRDT3) cooperação para implementar a oferta pública secundária para a venda de sua participação remanescente de 37,50% no capital social na companhia.

A despeito da alta de 0,69% nesta segunda-feira na cotação do minério de ferro negociado em Qingdao, na China, a US$ 220,77 a tonelada, as ações da Vale ON (SA:VALE3) (-0,62%) e de empresas ligadas ao setor de commodities metálicas caem na Bolsa. Gerdau (SA:GGBR4) PN caía 1,30% e Usiminas (SA:USIM5) PNA tinha recuo de 0,16%.

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