LILLE, França (Reuters) - Os advogados de quatro prostitutas que participaram de festas sexuais organizadas para Dominique Strauss-Khan disseram nesta segunda-feira estarem desistindo de seu pedido de reparação por danos, afirmando que seria muito difícil provar a acusação contra o ex-presidente do FMI.
Strauss-Khan, de 65 anos, é acusado de estimular festas que sabia envolverem prostitutas entre os anos de 2008 e 2011 na cidade francesa de Lille, assim como em Bruxelas, Paris e Washington.
O anúncio foi um passo inesperado no primeiro dia da última semana de julgamento e sugere que o argumento da defesa de Strauss-Khan – de que ele não tinha ideia de que as mulheres nas festas eram prostitutas – pode estar funcionando
O caso contra Strauss-Khan e 13 outros réus continua, no entanto, e as mulheres vão se manter com partes civis no processo criminal, disse o advogado Gerald Laport à Reuters.
Strauss-Khan é acusado de lenocínio, pois magistrados de investigação disseram que ele teve papel central no planejamento de tais festas, e que ele sabia que as mulheres presentes eram prostitutas.