Investing.com – O volume de vendas do comércio varejista subiu 1,2% no mês de maio frente a abril, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o quinto mês consecutivo de alta, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). O resultado veio na contramão das projeções, que indicavam um recuo de 0,9%. No mês de abril, as vendas no varejo cresceram 0,9%. Dessa forma, a média móvel trimestral encerrada em maio registra acréscimo de 0,8%.
Cinco das oito atividades subiram mês a mês: tecidos, vestuário e calçados apresentaram variação positiva de 2,0%, outros artigos de uso pessoal e doméstico de 1,6%, e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registraram alta de 0,7%. Além disso, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria tiveram expansão de 0,2% e livros, jornais, revistas e papelaria de 0,2%.
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Na base anual, o varejo registrou alta de 8,1%, 12ª taxa seguida em apreciação. O indicador anual acumula 5,6% no ano e 3,4% em doze meses.
O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, teve expansão de 0,8% no volume de vendas mensal, com média móvel trimestral em 0,1%. Frente a maio do ano passado, a alta no varejo ampliado foi de 5,0%. O crescimento das vendas no acumulado do ano alcançou 4,8%, frente ao mesmo período de 2023. No acumulado em doze meses, o varejo ampliado contabilizou 3,7%.
Repercussão no mercado
O resultado demonstrou uma surpresa positiva na expansão do comércio varejista no mês de maio, “a despeito dos efeitos deletérios das enchentes do Rio Grande do Sul”, aponta Leonardo Costa, economista do ASA, ao estimar crescimento ainda forte do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre.
O economista André Perfeito avalia que a leitura indica que a atividade doméstica “está se sustentando com um mercado de trabalho resiliente e renda real firme o que permite uma dinâmica mais favorável para o PIB”.
No entanto, o economista pondera que com expectativas desancoradas em relação à inflação e discordâncias sobre a política relacionada à taxa de juros, o mercado pode entender os bons dados de forma negativa. “Se a atividade está mais forte isso sugere que a Selic não está tão alta assim. Esse tipo de barulho pode ser potencialmente perigoso na medida em que o mercado busca reafirmais sua posição nos dados disponíveis”, alerta.
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