Washington, 26 ago (EFE).- O governo dos Estados Unidos alcançará o teto da dívida federal de US$ 16,7 trilhões em "meados de outubro", de acordo com carta enviada ao Congresso nesta segunda-feira pelo secretário do Tesouro, Jack Lew, na qual cobra que os legisladores elevem o teto "o mais breve possível".
"As medidas extraordinárias estão previstas para serem extintas em meados de outubro", afirma Lew na carta, ao se referir às ações contábeis destinadas a atrasar a chegada do teto da dívida.
Na data em questão o Governo Federal se encontrará em uma "situação inaceitável" com apenas US$ 50 bilhões e incapaz de honrar as dívidas contraídas, alertou.
O novo dado antecipa ligeiramente as previsões anteriores, que indicavam que o teto do endividamento federal seria alcançado em novembro.
Por isso, o secretário do Tesouro cobrou que Congresso atue "o mais breve possível para encarar sua responsabilidade com a nação e eliminar a ameaça da moratória".
Esta será uma das primeiras tarefas que os legisladores enfrentarão ao retornar do recesso de verão no dia 9 de setembro, se não quiserem reeditar a situação de 2011, quando discutiram até o último minuto antes de chegar a um acordo para aumentar o teto de endividamento.
Há dois anos a incerteza nas negociações fez com que a agência de qualificação de crédito Standard & Poor's reduzisse a avaliação da dívida dos EUA da máxima AAA para AA+.
Republicanos e democratas no Congresso têm se confrontado sobre o modo de reduzir o enorme déficit orçamentário.
O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, afirmou antes das férias que seu partido não aprovaria a alta no teto da dívida a menos que sejam aplicados "cortes reais no gasto público". Já a Casa Branca enfatizou sua intenção de não negociar sobre a solvabilidade do país. EFE
"As medidas extraordinárias estão previstas para serem extintas em meados de outubro", afirma Lew na carta, ao se referir às ações contábeis destinadas a atrasar a chegada do teto da dívida.
Na data em questão o Governo Federal se encontrará em uma "situação inaceitável" com apenas US$ 50 bilhões e incapaz de honrar as dívidas contraídas, alertou.
O novo dado antecipa ligeiramente as previsões anteriores, que indicavam que o teto do endividamento federal seria alcançado em novembro.
Por isso, o secretário do Tesouro cobrou que Congresso atue "o mais breve possível para encarar sua responsabilidade com a nação e eliminar a ameaça da moratória".
Esta será uma das primeiras tarefas que os legisladores enfrentarão ao retornar do recesso de verão no dia 9 de setembro, se não quiserem reeditar a situação de 2011, quando discutiram até o último minuto antes de chegar a um acordo para aumentar o teto de endividamento.
Há dois anos a incerteza nas negociações fez com que a agência de qualificação de crédito Standard & Poor's reduzisse a avaliação da dívida dos EUA da máxima AAA para AA+.
Republicanos e democratas no Congresso têm se confrontado sobre o modo de reduzir o enorme déficit orçamentário.
O presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, afirmou antes das férias que seu partido não aprovaria a alta no teto da dívida a menos que sejam aplicados "cortes reais no gasto público". Já a Casa Branca enfatizou sua intenção de não negociar sobre a solvabilidade do país. EFE