O Mossad, agência de inteligência israelense, e as Forças de Defesa de Israel já receberam a lista com nomes de reféns a serem libertados neste sábado (25.nov.2023), de acordo com um comunicado do gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. As informações são da CNN.
O acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, que determina a libertação de reféns detidos pelo grupo extremista na Faixa de Gaza, entra no 2º dia com a expectativa de que mais pessoas sejam soltas. O acordo tem previsão de duração de 4 dias.
Segundo o jornal Times of Israel, o Serviço Prisional de Israel recebeu uma lista com 42 palestinos que devem ser soltos como contrapartida pela libertação de mais reféns.
A trégua começou na 6ª (24.nov). Ao todo, foram libertados 24 reféns. Entre eles, estavam 13 israelenses, mantidos em Gaza desde o início da guerra, em 7 de outubro, 10 tailandeses e 1 filipino.
Cerca de 39 mulheres e jovens palestinos que estavam detidos em solo israelense foram soltos como parte do acordo.
Imagens divulgadas pelo Hamas mostram o momento em que reféns são entregues a funcionários da Cruz Vermelha. Na legenda, o grupo extremista diz que o ato corresponde à 1ª leva dos “detidos sionistas na Faixa de Gaza”.
Assista (2min14s):
Na mesma noite, reféns chegaram de helicóptero ao Hospital Infantil Schneider, em Petah Tikvah, Israel. Outros civis anteriormente sob custódia do grupo extremista foram levados para diferentes centros de atendimento no país.
Intermediado por Qatar, EUA e Egito, o cessar-fogo de 4 dias estabelece a libertação de pelo menos 50 dos mais de 240 reféns mantidos pelo Hamas. Israel libertará pelo menos 150 prisioneiros palestinos.
Também está previsto no acordo o envio de 300 caminhões com ajuda humanitária e 4 de combustível por dia para Gaza.
O ACORDO
Na 1ª fase do acordo, o Hamas deve libertar cerca de 50 mulheres e crianças israelenses com menos de 19 anos detidas em Gaza, enquanto Israel deverá soltar aproximadamente 150 prisioneiros palestinos –a maioria mulheres e menores.Em comunicado publicado pelo Hamas na 4ª feira (22.nov) no Telegram, o grupo detalha outros termos do acordo. São eles:
- proibição do tráfego aéreo no sul de Gaza por 4 dias;
- proibição do tráfego aéreo no norte de Gaza por 6 horas em cada dia de trégua;
- livre circulação de pessoas, especialmente na rua Salah Al-Din, para facilitar o deslocamento do norte para sul de Gaza.