Os analistas do Oppenheimer elevaram o preço-alvo da ação da Uber (NYSE:UBER) em US$ 10, para US$ 65, em uma nota enviada aos clientes.
A Uber segue na lista de “Top Picks” do banco, pois os analistas estão confiantes nas perspectivas da companhia, por considerarem favoráveis as tendências de consumo.
No primeiro trimestre, as reservas brutas da Uber aumentaram 19%, e a empresa projetou um crescimento de 15% para o segundo trimestre, beneficiando-se de setores de gastos favoráveis por parte dos consumidores. As categorias que impulsionam as reservas brutas, como viagens e restaurantes, têm previsão de crescimento de 15% este ano. Por outro lado, a fraqueza nos setores de materiais de construção e lojas de móveis, com queda de 11% em relação ao ano anterior em abril, e eletrônicos e lojas de roupas, com queda de 3% em maio, não afetam a Uber, de acordo com os analistas.
Além disso, os estrategistas do banco argumentam que a Uber está bem posicionada para atender a um segmento de consumidores de maior poder aquisitivo, que é menos impactado pela inflação.
Outra razão para investir na Uber, segundo os analistas, é a expectativa de que suas ações sejam incluídas no índice S&P 500, o que, em sua visão, pode ocorrer já em dezembro.
As ações da Uber registravam queda de 0,81% no início da tarde durante o pregão desta quarta-feira, 21, em Nova York.