CAIRO (Reuters) - Contrabandistas armados mataram 15 guardas egípcios perto da fronteira com a Líbia neste sábado, disseram fontes de segurança, expondo o desafio das autoridades, que creem que militantes islamitas estejam traficando armas pela região.
O ataque ocorreu na região de Wadi al-Gadid, que faz fronteira com o Sudão e a Líbia. A mídia local disse que três contrabandistas foram mortos no confronto com os guardas.
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, tem reiterado sua preocupação de que os militantes que se capitalizaram com o caos na Líbia e estabeleceram operações ao longo da fronteira passem a representar uma ameaça ao governo do Cairo.
Membros de forças de segurança dizem que militantes baseados em campos ao longo da fronteira líbia pagam a contrabandistas para que transportem armas, incluindo metralhadoras, a seus colegas no Egito, país que enfrenta uma insurgência islamita na península do Sinai, próximo a Israel.