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Como a Amazon descartou planos para uma sede em Nova York

Publicado 15.02.2019, 16:10
Atualizado 15.02.2019, 16:10
© Reuters.  Como a Amazon descartou planos para uma sede em Nova York

(Reuters) - Mais de um ano de trabalho para trazer a sede da Amazon (NASDAQ:AMZN) e dezenas de milhares de empregos para a cidade de Nova York foram jogados fora na quinta-feira com alguns telefonemas.

Jay Carney, o principal executivo de relações institucionais da empresa, disse ao governador de Nova York, Andrew Cuomo, que a maior varejista online do mundo não avançaria com os planos de investir 2,5 bilhões de dólares para construir uma segunda sede no bairro de Queens, em Nova York.

Carney, ex-secretário de imprensa do presidente Barack Obama, disse o mesmo ao prefeito de Nova York, Bill de Blasio, pouco tempo depois.

Repentinamente afundando seus planos em Nova York, os aliados e oponentes da Amazon se viram paralisados. A empresa disse que a decisão ocorreu apenas nas últimas 48 horas e foi tomada pela equipe de liderança sênior e Jeff Bezos, fundador e presidente-executivo da companhia e a pessoa mais rica do mundo.

Antes de ser cancelada, a decisão de investimento na cidade foi avaliada ao longo de meses, pois a oposição na comunidade sinalizou para a empresa que ela não era inteiramente bem-vinda.

A reversão repentina tornou a empresa alvo de ira de progressistas como a deputada norte-americana Alexandria Ocasio-Cortez, que está rapidamente ganhando terreno e influência no Partido Democrata dos Estados Unidos. Isso pode também representar uma batalha intensa entre republicanos e democratas, enquanto o presidente Donald Trump e seus aliados acusam os rivais de esquerda de abraçar o socialismo.

A decisão também gerou um novo debate sobre os grandes incentivos fiscais e financiamento público que os municípios rotineiramente oferecem para atrair empresas e fomentar a geração de empregos.

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A Amazon, sediada em Seattle, cativou autoridades em toda a América do Norte em setembro de 2017, quando anunciou que criaria mais de 50 mil empregos com a construção de uma segunda sede, batizada de HQ2. Cidades e Estados competiram desesperadamente pelo empreendimento, com Nova Jersey oferecendo 7 bilhões de dólares em créditos potenciais e o prefeito de um subúrbio de Atlanta prometendo fazer Bezos prefeito vitalício de uma nova cidade chamada "Amazon".

Uma reação negativa começou quando a Amazon anunciou dois vencedores para dividir os escritórios em novembro: Arlington, Virgínia, e o bairro de Long Island City, em Nova York, com a cidade oferecendo incentivos no valor de 1,53 bilhão de dólares para a Amazon. A empresa também poderia solicitar mais 900 milhões.

O senador pelo Estado de Nova York, Michael Gianaris, e o vereador Jimmy Van Bramer disseram que era "impensável que assinássemos um cheque de 3 bilhões de dólares" para uma das empresas mais valiosas do mundo, considerando os metrôs em ruínas e as escolas superlotadas.

A tensão aumentou no início deste mês, quando Gianaris foi indicado a um painel do Estado para votar em 2020 se aprovaria os termos financeiros para a Amazon.

Dias depois, os executivos da Amazon avaliaram os prós e contras de continuar com sua sede em Nova York, disseram duas fontes. Preocupações de que a Amazon poderia ficar no limbo por mais de um ano antes da votação do painel estadual, o crescente consenso dentro da empresa era de que não fazia sentido avançar com uma sede na cidade de Nova York, onde já tem 5.000 funcionários, em face da persistente oposição.

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Funcionários da empresa também concluíram que a Amazon poderia mudar os empregos que seriam criados em Nova York para outros centros corporativos nos Estados Unidos, da área da Baía de São Francisco a Boston. Além disso, a reabertura de conversas com ex-participantes do HQ2 não fazia sentido, disseram as fontes.

(Por Jeffrey Dastin em São Francisco, David Shepardson e Nandita Bose em Washington e Daniel Trotta em Nova York)

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