Na América Latina, 14 países contestam a reeleição do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda), no pleito de 28 de julho.
Argentina, Chile, Equador, Peru e Uruguai então entre os 14 países que “rejeitaram categoricamente” o reconhecimento da vitória do chavista pelo TSJ (Tribunal Supremo da Justiça) em 22 de agosto.
Em comunicado conjunto, assinado por mais 6 países, incluindo os EUA, as nações afirmam que “somente uma auditoria imparcial e independente dos votos, que avalie todos os registros, garantirá o respeito à vontade soberana do povo e à democracia na Venezuela”.
Brasil, Colômbia e México também contestam o resultado, mas sem manifestarem total rejeição à validação do TSJ. Em declaração a jornalistas, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador (Morena, esquerda), disse que aguarda a divulgação das atas eleitorais.
De maneira semelhante, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Gustavo Petro (Colômbia Humana, esquerda), da Colômbia, divulgaram no sábado (24.ago) uma nota conjunta sobre o processo eleitoral. Pedem dados “verificáveis” da eleição e que a comunidade internacional não aplique sanções à Venezuela.
Na região, somente 4 países (Bolívia, Cuba, Honduras e Nicarágua) reconheceram a vitória de Maduro. O governo do Haiti não se pronunciou até o momento.