Por Mark Hosenball
WASHINGTON (Reuters) - Apenas um mês antes de Osama bin Laden ser morto por forças especiais dos Estados Unidos em seu esconderijo no Paquistão, em 2011, seus auxiliares haviam tentado reuni-lo a seu amado filho, Hamza, que fora preso no Irã, mostram documentos divulgados nesta quarta-feira.
Em uma mensagem datada de abril de 2011, um agente da al Qaeda escreveu para bin Laden descrevendo os esforços para levar seu filho, um dos muitos do líder da al Qaeda, ao encontro dele.
"Eu tentei encontrar uma maneira de enviá-lo para você em uma rodovia principal, mas não consegui encontrar uma devido aos intensos procedimentos de segurança e buscas", disse o agente, sob o nome de "Mahmud".
A carta foi um dos diversos documentos apreendidos pelos soldados quando realizaram a operação na casa secreta de bin Laden em Abbottabad, Paquistão, em maio de 2011. Os documentos foram divulgados pela inteligência norte-americana.
Hamza e outros membros da família, incluindo sua mãe, Khairiyah, terceira esposa de bin Laden, passaram anos no Irã, para onde fugiram após os atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA, e da subsequente invasão militar norte-americana no Afeganistão.