BEIRUTE (Reuters) - Milícias sírias apoiadas pelos Estados Unidos disseram que aviões de guerra russos atingiram suas posições na província de Deir al-Zor nesta segunda-feira, perto de um campo de gás natural tomado das mãos do Estado Islâmico na semana passada, mas a Rússia negou a acusação.
As Forças Democráticas da Síria (FDS), aliança de milícias curdas e árabes lutando com uma coalizão liderada pelos Estados Unidos, disseram que o ataque matou um de seus combatentes e deixou outros dois feridos.
O general russo Igor Konashenkov negou a acusação, dizendo que a Rússia é sempre cuidadosa para garantir que seus ataques aéreos sejam precisos, informou a agência de notícias russa RIA.
O coronel Ryan Dillon, porta-voz da coalizão liderada pelos Estados Unidos, disse que projéteis atingiram uma área próxima à posição das FDS, mas que não pôde confirmar se foram lançados pela Rússia.
A Rússia rebateu com um acusação contra os EUA.
O vice-ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov, afirmando que a "política duas caras" dos Estados Unidos foi responsável pela morte do general russo Valery Asapov na Síria, informou a agência de notícias RIA.
"A morte do comandante russo é o preço, o sangrento preço pela política norte-americana duas caras na Síria", disse Ryabkov a repórteres, de acordo com a RIA.
A Rússia e os Estados Unidos apoiam ofensivas separadas contra o Estado Islâmico no leste da Síria, com as duas avançando na província rica em petróleo de Deir al-Zor, na fronteira com o Iraque.