LONDRES (Reuters) - Um homem de 38 anos acusado de ser membro de uma célula do Estado Islâmico apelidada de Beatles e que foi deportado da Turquia nesta semana compareceu a um tribunal de Londres nesta quinta-feira depois que a polícia o acusou de crimes de terrorismo.
Os promotores disseram que originalmente autorizaram a acusação de Aine Davis sob as leis de terrorismo em 2014. Davis foi preso no aeroporto de Luton na quarta-feira após ser deportado da Turquia para o Reino Unido.
A célula do Estado Islâmico designada para guardar prisioneiros estrangeiros na Síria foi apelidada de Beatles pelos reféns porque falavam inglês. O grupo supostamente deteve e em alguns casos matou reféns ocidentais na Síria, incluindo os jornalistas norte-americanos James Foley e Steven Sotloff e a trabalhadora humanitária Kayla Mueller.
As acusações de angariar fundos para fins de terrorismo, estar envolvido em um acordo de financiamento terrorista e posse de arma de fogo para fins relacionados ao terrorismo foram lidas a Davis durante uma curta audiência no tribunal.
Ele não entrou com recurso no tribunal de Westminster e foi mantido sob custódia.
Ladeado no banco dos réus por dois guardas, Davis falou apenas para confirmar seu nome e data de nascimento e para dizer que não tinha endereço atual no Reino Unido.
Não houve pedido de fiança.
(Reportagem de Kate Holton e Andrew MacAskill)