Por Steve Holland
WASHINGTON (Reuters) - Após finalmente deixar para trás sua infecção pelo coronavírus, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, partirá nesta quarta-feira para passar a maior parte da próxima semana na ilha de Kiawah, no Estado da Carolina do Sul, um resort de golfe à beira-mar que ele já visitou no passado.
Biden passou muitos fins de semana em suas casas nas cidades de Wilmington e Rehoboth Beach, em Delaware, mas não esteve na ilha de Kiawah desde que assumiu a Presidência em janeiro de 2020. Ele foi um visitante regular da ilha ao sul de Charleston como vice-presidente.
Um funcionário da Casa Branca confirmou a viagem, mas não tinha datas específicas sobre quanto tempo Biden estaria lá e não pôde dizer onde o presidente ficará hospedado. O resort tem um hotel de luxo, assim como uma variedade de casas para aluguel.
Biden, 79 anos, acabou de passar por um período infectado pela Covid-19 e na terça-feira ainda tinha uma tosse persistente.
No passado, os presidentes realizaram conferências de imprensa antes de partir em suas férias tradicionais de agosto, mas Biden não tinha uma em sua agenda.
Antes de partir, ele planejou assinar a Lei PACT, que expande a saúde e os benefícios da Administração de Veteranos expostos a substâncias tóxicas.
Biden está deixando Washington após uma série de sucessos legislativos recentes, incluindo um projeto de lei que sancionou na terça-feira com o objetivo de impulsionar a indústria de semicondutores dos EUA.
Essas vitórias ajudaram a elevar o índice de aprovação pública de Biden para 40%, seu nível mais alto desde o início de junho, de acordo com uma pesquisa de opinião Reuters/Ipsos concluída na terça-feira.
Apesar das vitórias, os democratas foram apanhados em um debate sobre se Biden deveria buscar a reeleição em 2024 ou recorrer a um candidato mais jovem para liderar o partido no futuro.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, reiterou na terça-feira que Biden planeja candidatar-se para outro mandato de quatro anos em 2024.