Por Jan Wolfe
WASHINGTON (Reuters) - A equipe de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ingressou com uma ação judicial em um tribunal federal da Pensilvânia em que pede que as autoridades eleitorais do Estado sejam impedidas de confirmar a vitória de Joe Biden no Estado.
A ação alega que o sistema de votação por correspondência do Estado da Pensilvânia "faltou com todos os padrões de transparência e verificabilidade que foram disponibilizados aos eleitores presenciais".
"Os eleitores na Pensilvânia foram tratados com padrões diferentes de acordo simplesmente com a maneira na qual escolheram votar, e acreditamos que esse sistema eleitoral de duas camadas resultou em votos potencialmente fraudulentos que serão contados sem verificação ou supervisão adequadas", afirmou o conselheiro-geral da campanha de Trump, Matt Morgan, em nota.
A ação foi movida contra a secretária de Estado da Pensilvânia, Kathy Boockvar. O gabineta dela não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
O presidente, que passou meses tentando minar os resultados das eleições com alegações não comprovadas de fraude, prometeu avançar com uma estratégia legal que espera anular os resultados estaduais que deram a Biden a vitória na votação de terça-feira.
A equipe de campanha de Trump e os republicanos abriram diversos processos por alegadas irregularidades eleitorais. Juízes já rejeitaram casos na Geórgia e em Michigan.