Por Martin Quin Pollard
PEQUIM (Reuters) - A China lançou seu terceiro porta-aviões nesta sexta-feira, o Fujian, em homenagem à província oposta à autogovernada Taiwan, enviando uma declaração de intenção aos rivais enquanto moderniza suas Forças Armadas.
O presidente Xi Jinping fez da reforma das maiores Forças Armadas do mundo uma parte central de sua agenda, buscando projetar poder muito além das costas da China, embora o governo diga que não tem intenção hostil.
Champanhe, fitas coloridas, canhões de água e fumaça foram usados para comemorar o lançamento do porta-aviões e o nome oficial em uma cerimônia no estaleiro Jiangnan em Xangai, informou a mídia estatal.
Dezenas de militares fizeram fila na frente do navio e cantaram o hino nacional na cerimônia, que contou com a presença de autoridades graduadas, incluindo Xu Qiliang, vice-chairman da Comissão Militar Central.
O porta-aviões possui um convés de voo completo com um sistema de lançamento de catapulta, de acordo com a mídia estatal.
O Fujian se juntará ao Shandong, comissionado no final de 2019, e ao Liaoning, que a China comprou da Ucrânia em 1998 e reformou internamente.
A China ainda está aprimorando sua capacidade de operar os porta-aviões e integrá-los em grupos de batalha, algo que os Estados Unidos vêm fazendo há décadas.