PEQUIM (Reuters) - A China negou nesta sexta-feira que tenha imposto uma zona de exclusão aérea nos mares ao norte de Taiwan para domingo, embora Taipé tenha dito que foi informada por Pequim da determinação chinesa.
O Ministério dos Transportes de Taiwan disse que Pequim inicialmente notificou Taipé de que imporia uma zona de exclusão aérea de 16 a 18 de abril, mas depois afirmou que o plano foi reduzido para um período de apenas 27 minutos na manhã de domingo após contestação.
No entanto, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, aparentemente contradisse essa afirmação em comentários durante briefing regular à mídia.
"Fui informado de que havia relatos apontando que a zona de exclusão aérea foi estabelecida pelo lado chinês, o que é impreciso. As autoridades relevantes implementarão medidas para garantir a segurança dos voos", disse Wang.
A autoridade de aviação civil da China emitirá avisos com antecedência para quaisquer atividades espaciais, segundo Wang.
No entanto, Taiwan já emitiu um aviso para a manhã de domingo que usa a expressão "espaço aéreo bloqueado devido à atividade de voo aeroespacial".
A área abrange rotas aéreas movimentadas entre Taiwan e China e Taiwan e Coreia do Sul, entre outras.
Na quinta-feira, a agência de segurança marítima da China disse que destroços de foguetes em potencial cairiam no Mar da China Oriental em 16 de abril entre 9h e 15h, e proibiu embarcações na área.
(Reportagem de Joe Cash e Ryan Woo)