Por Jose Luis Gonzalez
CIUDAD JUAREZ, México (Reuters) - O terrível assassinato no sábado de uma segunda mulher trans no norte do México assustou a comunidade transgênero local e ampliou os pedidos por maior proteção no país latino-americano.
O assassinato de Leslie Rocha na cidade fronteiriça de Ciudad Juarez ocorreu dias depois que um grupo transgênero da sociedade civil fez um protesto no local para exigir maior proteção.
Essas demandas foram provocadas pelo assassinato da ativista transgênero Mireya Rodríguez Lemus, nascida em Ciudad Juarez, cujo corpo foi encontrado no início da semana em Aquiles Serdén, uma cidade do Estado de Chihuahua, norte do país.
Deborah Alvarez, uma ativista transgênero que falou à Reuters nesta semana, descreveu uma comunidade atormentada por preocupações com sua segurança. “Você não pode imaginar o que todos nós, pessoas trans, vivemos para chegar aqui, para ainda vermos que não fomos defendidos”, disse ela.
No ano passado, 117 pessoas da comunidade LGBT+ foram mortas no México, quase um terço a mais do que em 2018 e o maior número desde 2015, de acordo com o grupo de defesa local Letra S.