WASHINGTON/NOVA YORK (Reuters) - Americanos, especialmente em situações vulneráveis, podem precisar evitar grandes aglomerações, à medida que o coronavírus se dissemina por comunidades dos Estados Unidos, afirmou um importante oficial de saúde, neste domingo, acrescentando que a possibilidade de quarentenas em grande escala não pode ser descartada.
Anthony Fauci, chefe da unidade de doenças infecciosas do Instituto Nacional de Saúde, afirmou no programa “Meet the Press”, da NBC, que após primeiros passos hesitantes na distribuição de testes, deve haver mais de 400.000 testes disponíveis até segunda-feira e 4 milhões no final da semana.
Nos Estados Unidos, 19 pessoas morreram entre aproximadamente 450 casos relatados de coronavírus, que surgiu na China, ano passado, e causa uma doença respiratória às vezes fatal. O surto matou mais de 3.600 pessoas globalmente.
Mais de metade dos 50 estados americanos relatou casos. À medida que o surto se dissemina, a vida cotidiana tem sido cada vez mais perturbada, com shows de música e conferências canceladas e universidades dizendo a estudantes que fiquem em casa e assistam às aulas pela internet.
Para conter o surto na China, o governo colocou milhões de pessoas em quarentena durante semanas. A Itália anunciou medidas similares, restringindo 16 milhões de pessoas na região norte do país.