WASHINGTON (Reuters) - O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs sanções contra mais 10 venezuelanos nesta quinta-feira, incluindo vários ministros, no mais recente passo do governo Trump para pressionar Caracas pelo que vê como uma erosão da democracia no país rico em petróleo.
Segundo os EUA, as autoridades sancionadas ajudaram as tentativas do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de minar o governo democrático no país.
"Esses indivíduos estão associados com o desgaste dos processos eleitorais, a censura da mídia ou a corrupção em programas de alimentos administrados pelo governo na Venezuela", afirmou o Tesouro dos EUA em um comunicado. Em 15 de outubro, realizaram-se eleições estatais na Venezuela.
A lista de autoridades inclui Julián Rodríguez Diaz, embaixador da Venezuela na Itália; Ernesto Emilio Villegas Poljak, novo ministro da Cultura; Freddy Bernal Rosales, ministro da Agricultura Urbana; e Manuel Fernández Meléndez, que dirige a Companhia Nacional de Telefone do país.
Em agosto, os EUA impuseram sanções contra oito autoridades venezuelanas por seu papel na criação da Assembleia Constituinte, formada inteiramente por aliados do governista Partido Socialista com poderes para reescrever a Constituição.
A União Europeia deve impor um embargo de armas à Venezuela e considera novas sanções em resposta à crise política no país, disseram dois diplomatas da UE na quarta-feira.
(Reportagem de Lesley Wroughton)