AMÃ (Reuters) - Tropas sírias neste domingo apertaram o laço ao redor de um importante campo de refugiados palestinos mantido por militantes do Estado Islâmico no sul de Damasco, onde centenas de civis enfrentam um futuro incerto, segundo a mídia estatal, testemunhas e moradores.
Após quase duas semanas de campanha para capturar a maior área próxima à capital fora do controle do governo, que deixou muitas partes do outrora apinhado campo Yarmouk em ruínas, a mídia estatal anunciou que o bairro de al Qadm, vizinho do campo, foi retomado.
Fontes da oposição disseram que o exército estava agora envolvido em uma luta feroz com militantes nos subúrbios do campo de Yarmouk, onde estima-se que 1.500 a 2.000 militantes estejam agora cercados.
Os militantes, que estão cercados em uma área cada vez menor, repeliram sucessivas ofensivas para entrar na fortaleza fortemente defendida.
A campanha Yarmouk é parte de uma ofensiva mais ampla, apoiada pela Rússia, para reconquistar o último bolsão da oposição perto da capital, após a retomada de Ghouta oriental esse mês.
A campanha não mostrou sinais de desistência desde que países ocidentais lançaram ataques aéreos em 14 de abril para punir o governo por uma suspeita de ataque com gás venenoso.
(Por Suleiman Al-Khalidi, reportagem adicional de Firas Makdsi)