JERUSALÉM (Reuters) - As forças israelenses mataram a tiros dois agressores palestinos em incidentes separados nesta terça-feira, de acordo com a polícia, como parte da pior onda de violência na região desde a guerra de Gaza em 2014.
No mais recente incidente, um palestino sacou uma faca e tentou atacar policiais paramilitares de fronteira em um posto de controle israelense na Cisjordânia ocupada, disse o porta-voz da polícia Luba Samri. Os policiais atiraram depois que o homem ignorou pedidos para parar, e mais tarde foi declarado como morto, acrescentou.
Em Jerusalém, guardas atiraram em um palestino de 37 anos que corria na direção deles com uma faca perto da Cidade Velha, segundo Samri. O hospital para onde o palestino foi levado disse mais tarde que ele morreu devido aos ferimentos.
Um palestino que passava pelo local foi ferido por uma bala perdida, acrescentou Samri.
Momentos antes, a uma curta distância, dois meninos palestinos com idade entre 12 e 13 esfaquearam um guarda em um bonde, disse Samri. O guarda atirou de volta neles e uma porta-voz do hospital disse que um menino ficou gravemente ferido. Segundo a polícia, o outro foi levado em custódia. A Rádio Israel disse que os passageiros ajudaram a pegar os meninos.
Na atual onda de violência 75 palestinos foram mortos a tiros por forças de segurança israelenses desde 1º de outubro, incluindo 44 pessoas que a polícia israelense diz que estavam realizando ataques, enquanto 12 israelenses foram mortos.
A violência nas últimas seis semanas tem sido em parte alimentada por um aumento de visitas de judeus a um local na murada Cidade Velha de Jerusalém que é sagrado tanto para muçulmanos como para judeus.
(Reportagem de Maayan Lubell e Ori Lewis)