JOANESBURGO (Reuters) - O premiado fotojornalista sul-africano David Goldblatt, que documentou o impacto do apartheid na vida de pessoas normais, morreu nesta segunda-feira de câncer aos 87 anos.
Filho de imigrantes lituanos e criado em Joanesburgo, Goldblatt ganhou reconhecimento internacional nos anos 1960 e 1970 à medida que leis do apartheid entraram em vigor na África do Sul, culminando no levante de Soweto, em 1976.
Seus trabalhos mais recentes na era democrática registravam a vida de moradores de classe média, tanto negros como brancos, no centro das cidades.
Goldblatt recebeu o prêmio Commandeur des Arts et des Lettres do Ministério de Cultura francês em 2016 e um documentário sobre a sua vida estreou no ano passado.
As fotografias de Goldblatt mostram os "elementos silenciosos, mas igualmente comoventes do brutal regime do apartheid", disse a Galeria Goodman em Joanesburgo, que exibiu muitos de seus trabalhos durante os 50 anos de sua carreira.
(Reportagem de Mfuneko Toyana) OLBRENT Reuters Brazil Online Report Entertainment News 20180625T152800+0000 20180625T152800+0000