Por Randy Fabi e Fergus Jensen
JACARTA (Reuters) - A polícia indonésia matou um militante suspeito e prendeu outros dois em incursões pelo país nesta sexta-feira, um dia depois dos ataques realizados por homens-bomba e atiradores do Estado Islâmico no coração da capital do país.
Somente sete pessoas morreram no atentado conduzido no final da manhã de quinta, em um movimentado distrito comercial, número relativamente baixo devido à quantidade de explosões e tiroteios. Cinco dos mortos foram os próprios agressores.
Ainda assim, foi a primeira vez que o grupo radical atacou o país com a maior população muçulmana do mundo, e a ousadia do atentado indicou o surgimento de um novo tipo de militância num país acostumado a um baixo nível de agressões contra a polícia.
Os chefes de polícia da Indonésia foram colocados em alerta máximo, algumas embaixadas em Jacarta ficaram fechadas nesta sexta e a segurança foi intensificada na ilha de Bali, que atrai um grande número de turistas australianos e de outros países asiáticos.
"Está claro que eles (os agressores em Jacarta) não organizaram isso por conta própria. Por isso, estamos buscando por redes e por quem esteve envolvido nesta ação", disse Anton Charliyan, porta-voz nacional da polícia.
As forças de segurança mataram um militante suspeito numa troca de tiros em Sulawesi Central, enquanto duas outras pessoas foram presas na cidade de Cirebon, em Java Oeste.
Acredita-se que os três fossem apoiadores do Estado Islâmico, embora não diretamente ligados ao ataque em Jacarta, disse a polícia.