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Inquérito britânico sobre abusos infantis diz que Igreja Católica priorizou reputação

Publicado 10.11.2020, 13:47
Atualizado 10.11.2020, 13:50
© Reuters. .

Por Estelle Shirbon

LONDRES (Reuters) - A Igreja Católica do Reino Unido traiu seu propósito moral durante décadas ao proteger aqueles que abusaram sexualmente de crianças, ao invés de cuidar de suas vítimas, disse um inquérito independente nesta terça-feira.

Em um relatório, o inquérito sustentou que a Igreja priorizou constantemente sua própria reputação, transferindo padres e monges abusivos para paróquias diferentes, onde alguns continuaram assediando crianças, e resistindo a qualquer intervenção externa.

"O abuso sexual infantil foi varrido para debaixo do tapete", disse o relatório, descrevendo ataques "assombrosos", como espancamentos sádicos motivados pela satisfação sexual, muitas vezes perpetrados por pessoas profundamente manipuladoras em cargos de confiança.

"As vítimas descreveram os efeitos profundos e permanentes do abuso, incluindo depressão, ansiedade, autoimolação e problemas de confiança", disse o relatório.

© Reuters. .

A Igreja Católica recebeu mais de 900 queixas envolvendo mais de três mil instâncias de abuso sexual infantil na Inglaterra e no País de Gales entre 1970 e 2015, e há relatos de mais de 100 alegações por ano desde 2016. O relatório disse que estas cifras provavelmente subestimam a escala do problema.

O relatório criticou o líder católico mais graduado da Inglaterra e do País de Gales, cardeal Vincent Nichols, por não admitir nenhuma responsabilidade pessoal ou mostrar compaixão por vítimas de casos recentes.

(Reportagem adicional de Michael Holden)

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