Por Babak Dehghanpisheh
DUBAI (Reuters) - As autoridades no Irã anunciaram, neste sábado, que detectaram pelo menos 10 novos casos de coronavírus e mais duas mortes, aprofundando a inquietação do público em relação à maneira como o país está lidando com a disseminação da doença.
Os últimos casos levaram o número total no Irã para 29, e as mortes a seis.
A notícia dos últimos casos e mortes vieram por meio do porta-voz do Ministério da Saúde, Kianush Jahanpur, e pelo governador da província de Markazi, na região central do Irã, citado pela emissora de televisão estatal.
O Ministério da Saúde, mais cedo neste sábado, citou um total de 28 casos e cinco mortes, e o governador anunciou posteriormente uma morte na província de Markazi.
A maioria dos casos, incluindo oito das novas infecções, foram em Qom, uma cidade sagrada muçulmana xiita a 120 km ao sul da capital Teerã.
Escolas, universidades e seminários em Qom serão fechados no domingo e na segunda-feira em uma tentativa de evitar a disseminação do vírus, anunciou o quartel-general de administração de crise da província de Qom, neste sábado, segundo a agência de notícias oficial IRNA.
Oficiais de Saúde pediram, nesta quinta-feira, a suspensão de reuniões religiosas em Qom.
Os casos no Irã afetaram os vizinhos regionais.
Os Emirados Árabes Unidos anunciaram dois novos casos de coronavírus neste sábado, um turista iraniano e sua esposa, afirmou a agência de notícias estatal WAM, levando o número total de casos do coronavírus no país para 13.
O Líbano confirmou seu primeiro caso de coronavírus na sexta-feira, uma mulher de 45 anos voltando de Qom.
O Irã suspendeu peregrinações religiosas para o Iraque, um oficial que supervisiona viagens de peregrinações afirmou no sábado, segundo a agência de notícias Fars.