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Juiz dos EUA decide contra programa de legalização de Biden para cônjuges de imigrantes

Publicado 08.11.2024, 14:32
Atualizado 08.11.2024, 14:35
© Reuters. Presidente dos EUA, Joe Bidenn07/11/2024nREUTERS/Elizabeth Frantz

Por Ted Hesson

WASHINGTON - Um juiz dos EUA no Texas decidiu na quinta-feira contra o programa do presidente Joe Biden que oferece um caminho de cidadania para certos imigrantes que são cônjuges de cidadãos norte-americanos, em um golpe que pode manter o programa bloqueado durante os últimos meses do democrata no cargo.

O juiz distrital dos EUA J. Campbell Barker concluiu que o programa, que oferece um caminho para a cidadania a cerca de 500.000 imigrantes que entraram ilegalmente nos EUA caso sejam casados com cidadãos americanos, excedeu a autoridade executiva de Biden.

A iniciativa, conhecida como "Mantendo as Famílias Juntas", foi lançada em agosto, mas foi bloqueada dias depois por Barker, que a deixou congelada enquanto considerava uma contestação legal movida pelo Texas e uma coalizão de estados dos EUA com procuradores-gerais republicanos.

Biden anunciou o programa em junho antes de abandonar a corrida presidencial e abrir caminho para a vice-presidente Kamala Harris enfrentar o republicano Donald Trump, um linha-dura da imigração.

Trump derrotou Kamala na eleição de terça-feira e deve lançar uma ampla repressão à imigração, que provavelmente incluirá a reversão da iniciativa de Biden para cônjuges de imigrantes. A campanha de Trump chamou este programa de "anistia em massa" e disse que ele encorajaria a imigração ilegal.

© Reuters. Presidente dos EUA, Joe Biden
07/11/2024
REUTERS/Elizabeth Frantz

Os norte-americanos veem a imigração como a questão mais urgente que Trump precisa abordar quando assumir o cargo em janeiro. Um grande maioria de pessoas acredita que ele ordenará deportações em massa de quem vive ilegalmente nos EUA, revelou uma pesquisa da Reuters/Ipsos encerrada na quinta-feira.

O governo Biden pode apelar da decisão judicial de quinta-feira. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

(Reportagem de Ted Hesson em Washington)

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