(Reuters) - O líder da oposição indiana Arvind Kejriwal disse neste domingo que vai renunciar ao cargo de ministro-chefe do governo regional de Delhi, um dia depois de ser libertado da prisão sob fiança, em um caso de suborno.
Kejriwal recebeu a fiança na sexta-feira pela Suprema Corte da Índia e deixou a prisão no sábado, quase seis meses depois de ser detido por conta da suspeita de irregularidades na política relacionada a bebidas alcoólicas na capital.
Ele é um forte crítico do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e um ex-cruzado anticorrupção. Seu partido, o Aam Aadmi Party (AAP), com dez anos de idade, rapidamente encontrou espaço na política tradicional, ainda que sua influência seja relativamente pequena se comparada com partidos mais antigos de oposição.
Kejriwal, ao anunciar sua renúncia como ministro-chefe em um encontro com trabalhadores do AAP, disse que ele só retornaria ao cargo se as pessoas certificassem sua honestidade votando nele na próxima eleição em Delhi. Ele pediu para a comissão eleitoral a antecipação do pleito, de fevereiro de 2025 para novembro deste ano.
Kejriwal, 55 anos, e o AAP negam a acusação e dizem que o caso é “policamente motivado”.
(Reportagem de Dhwani Pandya)