Juro da dívida bate recorde e deficit nominal supera R$ 1 trilhão
A Moody’s Ratings alterou a perspectiva da França de estável para negativa na sexta-feira, enquanto manteve o rating Aa3 do país.
A agência de classificação citou o aumento dos riscos de que a fragmentação política prejudique o funcionamento das instituições legislativas francesas, potencialmente dificultando a capacidade do governo de enfrentar desafios importantes, incluindo o elevado déficit fiscal, o aumento da dívida e os custos crescentes de empréstimos.
A Moody’s também expressou preocupação com a possível reversão duradoura de reformas estruturais anteriormente adotadas, particularmente a reforma previdenciária de 2023. A agência alertou que uma suspensão prolongada dessa reforma agravaria os desafios fiscais e impactaria negativamente o crescimento econômico ao reduzir a oferta de trabalho.
A confirmação do rating Aa3 reflete a significativa força econômica da França, sustentada por sua economia rica e diversificada. Balanços sólidos de famílias e empresas, além de um setor bancário robusto, contribuem para a estabilidade macroeconômica, segundo a Moody’s.
Em ação relacionada, a Moody’s confirmou o rating Aa3 de emissor de longo prazo em moeda estrangeira e local da Société de Prise de Participation de l’Etat (SPPE) e alterou a perspectiva de estável para negativa.
Os tetos de moeda local e estrangeira da França permanecem inalterados em Aaa, refletindo os benefícios do quadro institucional da zona do euro e dos mecanismos de gestão de crises.
A agência de classificação observou que os indicadores de capacidade de pagamento da dívida da França enfraquecerão gradualmente nos próximos anos, à medida que a dívida emitida a taxas muito baixas vence e precisa ser refinanciada a custos mais altos.
A Moody’s indicou que uma elevação é altamente improvável no curto prazo, dada a perspectiva negativa. No entanto, a perspectiva poderia retornar a estável se as dificuldades recentes nas instituições legislativas se provarem temporárias ou se houver uma retomada das reformas previdenciárias.
Uma redução do rating poderia resultar de mais evidências de que as instituições legislativas estão permanentemente enfraquecidas em sua capacidade de enfrentar desafios importantes, dificuldades contínuas na redução do déficit fiscal ou uma reversão duradoura das reformas estruturais.
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