Por Ben Klayman
DETROIT (Reuters) - Negociações para um novo contrato trabalhista de quatro anos entre a General Motors Co (NYSE:GM) e seus trabalhadores em greve deram uma "guinada para o pior" após a United Auto Workers, sindicato que representa os trabalhadores, rejeitar neste domingo a oferta mais recente da maior fabricante de carros dos Estados Unidos.
A GM fez uma oferta ao sindicato que basicamente repetiu uma que a UAW havia rejeitado anteriormente, disse Terry Dittes, vice-presidente da UAW no comando do departamento da GM, em carta a membros. O sindicato forneceu uma cópia da carta à Reuters.
"Estas negociações deram uma guinada para o pior", disse.
"Nós, nesse sindicato, não poderíamos estar mais decepcionados com a General Motors", disse Ditte. "A companhia mostrou uma indisposição em compensar de forma justa… a UAW".
Dittes afirmou que a UAW fez uma oferta no sábado à GM que cobria salários, bônus de assinatura, seguro desemprego, partilha de lucros e outros assuntos. Ele disse que a GM respondeu na manhã deste domingo com sua contra-oferta, que "não fez nada para avançar uma ampla gama de assuntos".
A GM afirmou em comunicado que está comprometida em negociar "dia e noite" para alcançar um acordo.
"Nós continuamos negociando de boa fé com propostas muito boas que beneficiam empregados hoje e constroem um futuro mais forte para todos nós", afirmou a companhia em comunicado.
A greve da GM começou em 16 de setembro com seus 48 mil membros da UAW, que buscam maiores salários, maiores seguros desemprego, uma partilha maior dos lucros da fabricante de automóveis e proteção de benefícios de seguro-saúde. Os lados têm se encontrado diariamente.
(Reportagem adicional de David Shepardson em Washington)