GENEBRA (Reuters) - A Organização das Nações Unidas (ONU) documentou casos de estupros realizados por grupos de forças de segurança durante buscas em casas de oposicionistas e ouviu testemunhos de covas coletivas, disse nesta sexta-feira o chefe da área de direitos humanos da ONU, Zeid Ra'ad Al Hussein.
A violência se agravou no Burundi desde que o presidente Pierre Nkurunziza decidiu concorrer ao terceiro mandato --um movimento considerado ilegal por opositores-- e venceu uma eleição acirrada em julho. Ao menos 439 pessoas foram mortas e outras 200.000 deixaram o país.
"Os ataques de 11 de dezembro contra três campos militares e violações aos direitos humanos em larga escala... parecem ter deflagrado padrões de violações novos e extremamente perturbadores", disse Zeid em comunicado.
(Por Tom Miles)