WASHINGTON (Reuters) - O secretário de Defesa norte-americano, Ash Carter, disse nesta terça-feira que o Pentágono atualizou sua política de igualdade de oportunidades ao barrar a discriminação com base na orientação sexual, colocando-a na mesma categoria que a discriminação com base em raça, religião, cor, idade e gênero.
A mudança na política, anunciada por Carter em uma celebração do orgulho gay e lésbica, dá às tropas militares dos Estados Unidos uma gama mais ampla de opções para reclamar caso acreditem terem sido vítimas de discriminação com base na orientação sexual.
A mudança trouxe as regras em conformidade com a decisão de 2011 de acabar com a política dos militares "Não Pergunte, Não Diga", que permitia que gays e lésbicas servissem nas Forças Armadas apenas se não reconhecessem abertamente sua orientação sexual.
"O Departamento de Defesa tem feito um compromisso duradouro para viver os valores que defendemos, para tratar a todos igualmente, porque nós precisamos ser uma meritocracia", disse Carter ao anunciar a decisão.
"Temos de nos concentrar incansavelmente em nossa missão, o que significa que a coisa que mais importa sobre uma pessoa é o que elas podem contribuir para a defesa nacional", acrescentou. "Este é um compromisso que precisamos renovar continuamente."
Funcionários civis do Departamento de Defesa já eram protegidos contra discriminação com base na orientação sexual sob as leis de igualdade de oportunidades. Mas havia regras distintas para o pessoal uniformizado influenciadas pela proibição de longa data do departamento de gays e lésbicas servirem abertamente nas Forças Armadas.
(Reportagem de David Alexander)