PARIS (Reuters) - O suspeito de matar duas mulheres a facadas em um ataque na cidade francesa de Marselha havia sido detido e interrogado pela polícia, e então liberado, um dia antes do incidente, informou o procurador-geral da França, François Molins, nesta segunda-feira.
O procurador-geral disse em entrevista coletiva que o suspeito, que foi morto a tiros por um soldado francês, usava sete diferentes identidades, entre elas a de "Ahmed H.", um tunisiano nascido em 1987.
O suspeito mostrou um passaporte tunisiano quando foi detido pela polícia na cidade de Lyon, em 29 de setembro, sob suspeita de roubo. Em seguida, foi liberado pela polícia por falta de provas no dia 30 de setembro, um dia antes do ataque de domingo.
"O agressor havia sido apontado sete vezes diferentes desde 2005, sob sete identidades diferentes. A última vez, no dia 29 de setembro, relacionado a uma prisão em Lyon por furto", disse Molins, em coletiva de imprensa.
Molins disse que nenhuma das sete identidades do suspeito tinham desencadeado qualquer alerta nas listas de checagem antiterrorismo da França. As autoridades estão tentando identificar seu nome verdadeiro e a autenticidade do passaporte tunisiano que ele apresentou.