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Síria promete recuperar Golã depois de Trump apoiar ocupação de Israel

Publicado 22.03.2019, 08:32
Atualizado 22.03.2019, 08:35
© Reuters. Tanques e soldados israelenses  perto da fronteira com a Síria nas Colinas de Golã

BEIRUTE (Reuters) - O governo da Síria prometeu nesta sexta-feira recuperar as Colinas de Golã ocupadas por Israel, enquanto aliados e inimigos criticaram o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por indicar que reconhece a soberania israelense sobre o território tomado durante uma guerra.

O comentário feito por Trump na quinta-feira marcou uma mudança dramática na diretriz norte-americana sobre a condição legal de uma área disputada que Israel capturou da Síria na Guerra dos Seis Dias de 1967 e anexou em 1981, em uma manobra sem reconhecimento internacional.

Rússia e Irã, aliados militares de Damasco, repudiaram o reconhecimento, que o governo sírio disse revelar o viés pró-israelense "cego" de Washington.

"A nação síria está mais determinada a libertar esta parte preciosa da terra nacional síria através de todos os meios disponíveis", disse uma fonte oficial, segundo a agência estatal de notícias síria.

As Colinas de Golã continuarão "sírias, árabes", disse, afirmando que a declaração de Trump mostrou desprezo pela lei internacional.

A Turquia, aliada dos EUA e adversária do governo de Damasco, também criticou o gesto, dizendo que colocou o Oriente Médio à beira de uma nova crise e que não se pode permitir a legitimação da ocupação das Colinas de Golã.

"O comunicado infeliz do presidente Trump dos EUA ontem colocou a região à beira de uma nova crise", disse o presidente turco, Tayyip Erdogan.

O Irã disse que a posição norte-americana é ilegal e inaceitável, e a Rússia disse que uma mudança no status das Colinas de Golã seria uma violação direta de resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU).

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O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, que faz uma turnê pela região, segue nesta sexta-feira para Beirute, onde se encontrará com aliados políticos do Hezbollah, grupo poderoso e aliado do Irã, incluindo o presidente Michel Aoun.

Tanto a Rússia quanto o Irã enviaram forças à Síria para apoiar o presidente Bashar al-Assad durante o conflito sírio – Teerã despachou suas próprias forças e também apoia milícias xiitas regionais, como o libanês Hezbollah, que vêm auxiliando Damasco.

"Este reconhecimento ilegal e inaceitável não muda o fato de que elas (Colinas de Golã) pertencem à Síria", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano na televisão estatal.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pressionou os EUA para que reconhecessem sua reivindicação e aventou essa possibilidade em sua primeira reunião com Trump na Casa Branca em fevereiro de 2017. O comentário de Trump ajudou Netanyahu em sua atual campanha de reeleição.

(Reportagem de Ali Abdelaty, no Cairo; Tom Perry, em Beirute; Maria Kiselyova, em Moscou; Parisa Hafezi, em Dubai; Yousef Saba, no Cairo; Ezgi Erkoyun e Ali Kucukgocmen, em Istambul)

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