Por Lawrence Hurley
WASHINGTON (Reuters) - A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta quarta-feira uma tentativa do presidente Donald Trump de bloquear uma decisão judicial que impede que sua restrição de viagens sobre pessoas de seis países de maioria muçulmana seja aplicada a avós de cidadãos norte-americanos.
No entanto, em uma vitória parcial para Trump, a corte colocou em espera parte da decisão judicial que permitiria que mais pessoas entrassem nos EUA sob uma restrição separada sobre refugiados caso entrasse em vigor.
A breve ordem informou que a decisão judicial é temporária, enquanto o 9º Circuito de Cortes de Apelações, sediado em San Francisco, considera uma apelação separada sobre a mesma questão. Três dos conservadores na corte, de nove juízes, destacaram que iriam garantir o pedido de Trump por completo.
O governo Trump pediu na sexta-feira para a Suprema Corte reverter uma decisão de quinta-feira feita por um juiz distrital no Havaí, que limitava o alcance da restrição temporária do governo sobre refugiados e viajantes do Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.
A rodada mais recente na disputa sobre o decreto presidencial de Trump de 6 de março, que ele diz ser necessário por razões de segurança, teve início após a Suprema Corte intervir no mês passado para revisar parcialmente duas restrições, que foram bloqueadas por tribunais inferiores.
A Suprema Corte informou então que a restrição entraria em vigor, mas que pessoas com um “relacionamento genuíno” com uma pessoa ou entidade norte-americana não poderiam ser barradas.