Por Andy Sullivan
(Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, viaja para a Geórgia na segunda-feira em uma tentativa de manter o Senado nas mãos de seu Partido Republicano, depois que os esforços para reverter sua própria derrota no Estado injetaram novas incertezas em duas disputas que são vistas como muito acirradas.
O presidente eleito Joe Biden também viajará para a Geórgia para um comício de última hora antes das eleições de terça-feira, que colocam dois senadores republicanos em exercício contra dois desafiantes democratas.
Se os republicanos Kelly Loeffler e David Perdue defenderem com sucesso suas cadeiras, seu partido manterá uma maioria de 52 lugares no Senado, dando-lhes o poder de bloquear grande parte da agenda de Biden quando ele assumir o cargo em 20 de janeiro.
Uma conquista dos democratas Raphael Warnock e Jon Ossoff entregaria o controle ao partido de Biden, já que a vice-presidente eleita Kamala Harris teria o voto de desempate na Casa com 50-50. Isso tornaria mais fácil para Biden promulgar mais medidas de alívio do coronavírus e combater a mudança climática. Os democratas também controlam a Câmara dos Deputados.
Nenhum dos candidatos obteve maioria nas disputas de novembro, o que levou ao segundo turno da eleição.
Biden venceu por pouco na Geórgia em novembro, quebrando anos de domínio republicano no Estado. Trump tem se recusado a reconhecer a derrota e sua campanha tentou, sem sucesso, anular os resultados na Geórgia e em vários outros Estados cruciais.
(Reportagem adicional de Nathan Layne na Geórgia)