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Trump escolhe Barret para Suprema Corte dos EUA buscando inclinação à direita

Publicado 27.09.2020, 12:17
Atualizado 27.09.2020, 12:20
© Reuters. Presidente dos EUA Donald Trump durante cerimônia de indicação de Amy Coney Barrett para a Suprema Corte

© Reuters. Presidente dos EUA Donald Trump durante cerimônia de indicação de Amy Coney Barrett para a Suprema Corte

Por Steve Holland e Lawrence Hurley e Andrew Chung

WASHINGTON (Reuters) - O presidente Donald Trump indicou no sábado Amy Coney Barrett para a Suprema Corte, e ela prometeu se tornar uma juíza nos moldes do falecido conservador Antonin Scalia, estabelecendo outro marco na guinada para a direita aplicada por Trump no topo do principal órgão judicial dos EUA.

O anúncio de Trump-- durante uma cerimônia no Jardim das Rosas da Casa Branca ao lado de Barrett, 48, que tinha seus sete filhos por perto --desencadeia uma corrida dos republicanos do Senado para confirmar a nomeação antes do dia da eleição em cinco semanas e meia, conforme solicitado por Trump, que buscará um segundo mandato.

Se confirmada pelo Senado para substituir a icônica liberal Ruth Bader Ginsburg, que morreu aos 87 anos em 18 de setembro, Barrett se tornaria a quinta mulher a servir no tribunal e empurraria a maioria conservadora da corte para 6-3.

Como os outros dois nomeados de Trump, Neil Gorsuch em 2017 e Brett Kavanaugh em 2018, Barrett é jovem o suficiente para passar décadas no cargo, deixando uma marca conservadora duradoura. Barrett é a candidata mais jovem à Suprema Corte desde o conservador Clarence Thomas, que tinha 43 anos em 1991.

Scalia, que morreu em 2016, foi um dos juízes conservadores mais influentes da história recente. Barrett trabalhou anteriormente como escrivã de Scalia no tribunal superior e o descreveu como seu mentor, citando sua "influência incalculável" em sua vida.

“A filosofia judicial dele também é a minha: um juiz deve aplicar a lei como está escrita. Os juízes não são formuladores de políticas”, disse Barrett.

No tribunal, Scalia votou para restringir os direitos ao aborto, discordou quando o tribunal legalizou o casamento gay - que ele chamou de "ataque judicial" - e apoiou o amplo direito às armas, entre outras posições.

Com os companheiros republicanos de Trump tendo uma maioria de 53-47 no Senado, a confirmação parece certa, embora os democratas possam tentar torná-la o mais difícil possível.

Uma maioria conservadora encorajada da Suprema Corte poderia levar os Estados Unidos à direita em questões polêmicas, entre outras coisas, restringindo os direitos ao aborto, expandindo direitos religiosos, derrubando leis de controle de armas ou interrompendo a expansão dos direitos LGBT.

Barrett, uma católica devota que se formou em direito e lecionou na Universidade de Notre Dame em Indiana, foi nomeada por Trump para o 7º Tribunal de Apelações do Circuito dos EUA em 2017 e é uma das favoritas dos conservadores religiosos, um importante bloco eleitoral de Trump.

"Hoje é uma honra nomear uma das mentes jurídicas mais brilhantes e talentosas de nossa nação para a Suprema Corte", disse Trump.

Trump afirmou que Barrett seria a primeira mãe de crianças em idade escolar a atuar no tribunal. O marido dela, que é advogado, e seus filhos, dois dos quais foram adotados do Haiti, estavam na audiência.

Mais tarde na noite de sábado, o presidente recebeu aplausos de milhares de apoiadores em um comício de campanha em Middletown, Pensilvânia, quando chamou Barrett de "uma extraordinária estudiosa" que defenderia seus "direitos e liberdades dados por Deus".

"Ela deveria estar concorrendo à presidência", disse ele, comparando histórico acadêmico da juíza ao de seu rival democrata Joe Biden.

© Reuters. Presidente dos EUA Donald Trump durante cerimônia de indicação de Amy Coney Barrett para a Suprema Corte

Barrett também elogiou Ginsburg, dizendo que a falecida juíza era "uma mulher de enorme talento e importância" e mencionou a longa amizade de Ginsburg com Scalia.

(Reportagem de Lawrence Hurley, Andrew Chung e Steve Holland; reportagem adicional de Mike Stone (NASDAQ:STNE) e Idrees Ali em Washington e Andrea Shalal em Middletown)

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 5644 7519)) REUTERS LC

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