NOVA YORK (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, seus três filhos e a fundação que carrega seu nome estão buscando a anulação de uma ação judicial apresentada pela procuradora-geral do Estado de Nova York acusando a organização de realizar "autocontratação" em benefício de Trump, inclusive durante a campanha eleitoral de 2016.
Em documento submetido à corte na noite de quinta-feira, os réus disseram que o processo da procuradora-geral Barbara Underwood contra a Fundação Donald J. Trump contém "deficiências legais e factuais fundamentais" e é motivado politicamente, refletindo a "antipatia" da Procuradoria por Trump.
O pedido do advogado de defesa, Alan Futerfas, se baseia no que chama de "aparência de parcialidade da Procuradoria-Geral de Nova York; seu grande conflito de interesses; e sua consequente falta de disposição para resolver esse assunto sem litígio"
Amy Spitalnick, porta-voz de Underwood, escreveu em publicação no Twitter (NYSE:TWTR): "Como nosso processo detalhou, a Fundação Trump funcionou como um cofre pessoal para servir aos interesses empresariais e políticos de Trump. Não vamos desistir de responsabilizar o presidente Trump e seus sócios por suas flagrantes violações da legislação de Nova York".
(Reportagem de Jonathan Stempel em Nova York)