Trump se reunirá com Xi Jinping na Coreia do Sul como parte de giro pela Ásia

Publicado 23.10.2025, 14:43
Atualizado 23.10.2025, 18:14
© Reuters.

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, na próxima semana como parte de uma viagem à Ásia, disse a Casa Branca nesta quinta-feira, confirmando a reunião que havia sido colocada em dúvida após uma escalada nas tensões comerciais.

A secretária de imprensa, Karoline Leavitt, disse a repórteres que Trump parte para a Malásia na noite de sexta-feira e também visitará a Coreia do Sul, onde se encontrará com Xi na próxima quinta-feira, após discursar na Cúpula de CEOs da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec).

"Na manhã de quinta-feira, horário local, o presidente Trump participará de uma reunião bilateral com o presidente Xi da República Popular da China, antes de partir para voltar para casa", disse Leavitt.

Ele também se reunirá com o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, no domingo, com a nova primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, em Tóquio, na terça-feira, e com o presidente sul-coreano, Lee Jae Myung, em Busan, na quarta-feira.

A guerra comercial entre EUA e China, que vinha se acirrando há meses, explodiu no início de outubro, depois que Pequim ampliou drasticamente as restrições sobre exportações de minerais de terras raras.

Trump rapidamente ameaçou retaliar com tarifas e outras medidas, mas nos últimos dias expressou otimismo em relação a um acordo comercial com a China.

"Acho que vamos nos sair muito bem, e todos ficarão muito felizes", disse Trump sobre a reunião na quinta-feira.

Esses comentários contrastam com as falas mais estridentes de seu principal negociador comercial e do chefe de Finanças, que estavam indo para a Ásia na quarta-feira para manter o encontro de Trump com Xi, o primeiro de seu segundo mandato, no caminho certo.

Trump disse que a primeira pergunta que faria ao líder chinês seria sobre o fentanil.

Washington acusa Pequim de não conseguir conter o fluxo de precursores químicos do fentanil, uma das principais causas de mortes por overdose nos EUA. Pequim defende seu histórico de controle de drogas e acusa Washington de usar o fentanil para "chantagear" a China.

A Casa Branca usou o fluxo de produtos químicos da China como uma justificativa para aumentar as tarifas sobre os produtos chineses.

"A primeira pergunta que farei a ele é sobre o fentanil", disse Trump. "Estou colocando isso bem na frente da lista."

(Reportagem de Michael Martina, Gram Slattery, Steve Holland e David Brunnstrom)

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