Por Dasha Afanasieva e Mehmet e Emin e Caliskan
DIKILI, Turquia (Reuters) - A Guarda Costeira turca interceptou 63 sírios e palestinos que tentavam entrar em uma ilha grega neste sábado, enfatizando a escala da tarefa das forças de segurança do país em convencer imigrantes ilegais de que não devem entrar na UE.
Um controverso acordo da União Europeia para devolver imigrantes em busca de asilo à Turquia deve entrar em vigor em 4 de abril.
O grupo parado no sábado tentava cruzar para a ilha grega de Lesbos, vindos da cidade turca de Dikili, na costa do mar Egeu. Os homens, mulheres e crianças foram vistos sentados em uma tenda branca, cobrindo seus rostos, com dezenas de coletes salva-vidas empilhados do lado de fora.
Discordâncias sobre como lidar com centenas de milhares de imigrantes da Síria e de outros lugares ameaçam uma ruptura na União Europeia, um bloco com 28 países. Isso faz com que o acordo com a Turquia seja crítico para resolver a crise de imigração no continente.
No mês passado, a Turquia concordou em receber de volta todos os imigrantes e refugiados que entrarem informalmente na Grécia após 20 de março. Em troca, o país receberá auxílio financeiro, viagens de turcos para Europa sem necessidade de visto e conversas mais aceleradas para potencial filiação à UE.
Milhares de imigrantes ainda tentam a perigosa travessia pelo mar, embora as chegadas tenham reduzido. Mais de 1.900 pessoas chegaram à Grécia até agora nesta semana, apesar das más condições climáticas, e um total de 5.622 foram registradas após 20 de março.