BRUXELAS (Reuters) - A União Europeia não acredita que a Síria esteja segura o suficiente para receber de volta refugiados, disseram autoridades em Bruxelas comentando um esforço russo para enviar pessoas de volta ao país e estimular a comunidade internacional a investir na reconstrução da Síria.
Os ministros de Relações Exteriores dos países membros do bloco discutirão o assunto na Áustria ainda nesta semana.
Entretanto, autoridades da UE acreditam que o bloco manterá sua postura de não fornecer dinheiro para reconstrução do país enquanto o presidente sírio, Bashar al-Assad --apoiado por militares russos e iranianos-- não compartilhar o poder com a oposição.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse antes de conversas com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, no início deste mês, que tudo precisava ser feito para garantir o retorno dos refugiados sírios.
"Mas, as condições simplesmente não estão lá. A Rússia gostaria que nós pagássemos por isso, mas a Síria de Assad não é segura", disse uma autoridade da União Europeia.
O bloco tem apoiado grupos de oposição na multifacetada guerra da Síria que já dura mais de sete anos, em grande parte porque potências globais e regionais discordam sobre como encerrar o conflito.
(Reportagem de Gabriela Baczynska)