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Vice-presidente dos EUA acusa China de campanha "maligna" para prejudicar Trump

Publicado 04.10.2018, 15:28
Atualizado 04.10.2018, 15:30
© Reuters. Pence durante reunião na Casa Branca

Por David Brunnstrom e Matt Spetalnick

WASHINGTON (Reuters) - O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, acentuou uma campanha de pressão de Washington contra Pequim nesta quinta-feira ao acusar a China de esforços “malignos” para prejudicar o presidente Donald Trump antes das eleições congressionais do mês que vem e de ações militares imprudentes no Mar do Sul da China.

No que foi visto como um importante discurso político, Pence buscou dar continuidade à fala de Trump na semana passada na Organização das Nações Unidas, na qual ele alegou que a China está tentando interferir nas importantes eleições parlamentares de 6 de novembro. Nem Trump nem Pence forneceram evidências concretas de envolvimento chinês.

A China negou a acusação de Trump.

O discurso de Pence no Hudson Institute, em Washington, marcou uma acentuada abordagem norte-americana em relação à China, que vai além da amarga guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo e inclui disputas como atividades cibernéticas, Taiwan e liberdade dos mares.

    Pence alegou que a China está travando uma sofisticada campanha de influência com objetivo de inclinar as eleições de 6 de novembro contra o Partido Republicano, de Trump, em resposta às políticas comerciais contra Pequim e prometeu continuar a expor a "influência e interferência malignas de Pequim".

“A China está se intrometendo na democracia da América”, disse Pence, chamando isto de “uma campanha abrangente e coordenada para enfraquecer apoio a nosso presidente, nossa agenda e aos ideais mais queridos de nossa nação”.

© Reuters. Pence durante reunião na Casa Branca

    Ele disse que Pequim havia “mobilizado atores secretos, grupos de frente e veículos de propaganda para alterar percepção de americanos sobre políticas chinesas” e está mirando suas tarifas para ferir Estados onde Trump possui forte apoio.

    Washington há tempos identifica a China como uma grande culpada nos ataques cibernéticos contra bancos de dados do governo dos EUA e de corporações, mas autoridades norte-americanas e analistas independentes disseram não ter detectado o tipo de manipulação sistemática de redes sociais e roubo de e-mails que a Rússia é acusada de ter feito durante a eleição de 2016, que Trump venceu.

    (Reportagem adicional de Roberta Rampton)

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