Apple: Faturamento, Vendas e Curiosidades

Algumas informações sobre a Apple parecem ter sido feitas de propósito para criar um mito. No entanto, não pertencem a um reino mitológico, mas constituem fatos concretos:

• A Apple tem um caixa maior do que Alphabet (GOOGL; GOOG) ou Microsoft (MSFT). Em março de 2022, a Apple relatou US$202,5 bilhões em dinheiro e investimentos. Isso representa 7,4% de todo o dinheiro do S&P 500. Esse valor também está quase 4% acima de 2021. Em comparação, a Alphabet atualmente possui US$169,2 bilhões em dinheiro e investimentos, enquanto a Microsoft tem US$132,3 bilhões, ou 5% do montante em dinheiro do S&P 500.
• Há alguns anos, a Apple tinha três vezes mais dinheiro do que o governo americano e mais que o dobro do Reino Unido. Em 2014, a Apple relatou que tinha US$158,8 bilhões em dinheiro e equivalentes de caixa, além de títulos de curto e longo prazo. A US Trust informou que o governo americano tinha apenas $48,5 bilhões em reservas no mesmo ano.
• Em 2014, a Apple faturou mais do que Amazon, Google e Facebook combinados.
• O Apple I foi lançado em 1976 pelo preço diabólico de $666,66. Steve Jobs explicou mais tarde que escolheu esse número sombrio não porque queria insinuar seus poderes demoníacos, mas porque gostava de dígitos repetidos.
• A tela Retina da Apple aumentou a popularidade do iPad. No entanto, poucos proprietários de iPad sabem que é a Samsung, uma das principais concorrentes da Apple, que fabrica a tela para a Apple.
• A Apple foi a primeira a criar uma câmera digital em cores. Lançada em 1994, era chamada de Apple Quick Take 100 e custava menos de $1.000. A câmera tinha um CCD de 640×480 pixels e podia armazenar até oito imagens de 640×480 na memória interna.
• Em 2011, o iPhone da Apple representou 40% da receita anual da empresa. Estima-se também que mais de ¾ da receita da Apple provenha de produtos inventados nos últimos 10 anos.
• O nome iPod foi inspirado no filme 2001: Uma Odisseia no Espaço.

Fonte: Forbes 

A Apple anunciou seu chip M4 na terça-feira, 7 de maio, durante o evento “Let Loose”. O chip estará presente na próxima geração de dispositivos da Apple, começando com o iPad Pro. No evento, a Apple também anunciou o redesenho do iPad Air de 11 polegadas e o novo iPad Air de 13 polegadas, que são “turbinados pelo chip M2”.

“Historicamente, o iPad tem sido um campo de testes para produtos da Apple, uma linha menos escrutinada que permite à empresa experimentar sem os riscos associados a fazer o mesmo com o iPhone ou o Mac”, disse Thomas Monteiro, analista sênior da Investing.com. “Nesse contexto, não acho que o principal objetivo de Tim Cook aqui seja resolver o problema de vendas da Apple com essa linha especificamente, mas sim preparar o terreno necessário para produtos melhores e mais inovadores nos próximos meses.

“Isso significa que ele pode fazer duas coisas com o lançamento do iPad, que podem ser tão importantes quanto as vendas diretas agora: testar as funcionalidades dos novos chips M4 em uma parte menos arriscada da operação e criar enormes expectativas para futuros produtos do iPhone/Mac. Embora os recursos restantes possam ter decepcionado os investidores que esperavam inovações mais revolucionárias, acho que isso coloca a Apple no caminho certo para reconquistar o crescimento das vendas a médio prazo por meio de uma aplicação (finalmente) funcional da integração direta de hardware e software de IA”, continuou ele. “Junto com as recompras recentemente anunciadas e as vendas positivas na divisão Mac da empresa, isso pode muito bem reacender o sentimento dos investidores em relação às ações, apoiando a empresa em um momento bastante volátil de sua história recente. Se Tim Cook conseguir mostrar que a nova linha de chips é finalmente a inovação revolucionária para os produtos Apple que esperávamos há anos, isso pode marcar o início de um novo ciclo de crescimento da Apple. No entanto, serão necessários testes no mundo real, e é para isso que os iPads estão aqui principalmente.”

A Apple apresentou seu iPhone 15 e o novo Apple Watch Series 9 durante seu evento anual de setembro na terça-feira, 12 de setembro. Aqui estão alguns fatos sobre o novo iPhone 15 da Apple e o lançamento do novo Apple Watch Series 9:

• Ele virá em quatro modelos: iPhone 15, iPhone 15 Plus, iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max.
• O iPhone 15 e o iPhone 15 Plus terão uma tela de 6,1 polegadas, enquanto o iPhone 15 Pro e o iPhone 15 Pro Max terão uma tela de 6,7 polegadas.
• Todos os quatro modelos são alimentados pelo novo chip A16 Bionic.
• Espera-se que as versões Pro sejam alimentadas pelo novo chip A17 Bionic.
• O iPhone 15 e o iPhone 15 Plus terão um sistema de câmera dupla na parte de trás, enquanto o iPhone 15 Pro e o iPhone 15 Pro Max terão um sistema de câmera tripla.
• O iPhone 15 começa em US$799, o iPhone 15 Plus começa em US$899, o iPhone 15 Pro começa em US$999, e o iPhone 15 Pro Max começa em US$1.199.

• Ele vem em dois modelos: Apple Watch Series 9 e Apple Watch Ultra 2.
• O Apple Watch Series 9 tem uma tela de 41 mm ou 45 mm, enquanto o Apple Watch Ultra 2 tem uma tela de 49 mm.
• Ambos os modelos são alimentados pelo novo S9 SiP, que aumenta o desempenho e as capacidades.
• O Apple Watch Series 9 possui um novo gesto de toque duplo, uma tela mais brilhante, Siri mais rápida no dispositivo e Precision Finding para iPhone.
• O Apple Watch Ultra 2 vem com uma caixa de titânio.
• O Apple Watch Series 9 começa em US$399, e o Apple Watch Ultra 2 começa em US$799.
• O relógio estará disponível para compra em 22 de setembro. Você pode fazer a pré-encomenda do relógio no site da Apple ou em revendedores autorizados.

• Desde o seu lançamento, a Apple vendeu mais de 1,3 bilhão de iPhones em todo o mundo.
• A Apple vendeu em média 572.603 iPhones por dia em 2018.
• O número de dispositivos iOS vendidos ultrapassou a marca de 2 bilhões em 2018.
• No terceiro trimestre de 2019, os modelos iPhone XS, iPhone XS Max e iPhone XR representaram 67% de todas as vendas de iPhones nos EUA, com o iPhone XR sozinho respondendo por 48% das vendas.
• Em 2019, as vendas da Apple TV foram de 13 milhões.
• Os computadores Mac geraram US$9 bilhões em 2020.
• A Apple pagou aos desenvolvedores iOS US$26,5 bilhões em 2020.
• A Apple vendeu mais de 34 milhões de Apple Watches em 2020.
• A Apple enviou 3,2 milhões de iPhones para a Índia em 2020.
• A Apple vendeu 194 milhões de iPhones em 2020.
• A Apple vendeu 438 milhões de produtos globalmente em 2020.
• Mais de 70 milhões de iPads foram vendidos em 2020.
• A Apple enviou 15,5 milhões de MacBooks em 2020.
• As pessoas compraram 34 milhões de Apple Watches em 2020.
• A Apple teve os smartphones mais vendidos no mundo em 2021.
• No primeiro trimestre de 2021, a Apple vendeu 55,2 milhões de iPhones.
• No segundo trimestre de 2021, a categoria de Vestíveis, Casa e Acessórios da Apple atingiu receitas recordes de US$7,8 bilhões.
• Mais de 100 milhões de pessoas usam Macs globalmente.
• Hoje, a App Store tem quase 1,82 milhão de aplicativos, e os desenvolvedores continuam a lançar novos aplicativos quase diariamente.
• As lojas físicas da Apple recebem mais de 1 milhão de pessoas por dia.
• A maior loja da Apple no mundo está localizada em Amsterdã (27.000 pés quadrados). Seu andar superior possui a Genius Bar mais longa do mundo (82 pés de comprimento) com lugares para mais de 20 visitantes.

A Apple divulgou seus lucros do segundo trimestre de 2024 na quinta-feira, 2 de maio, com um lucro por ação (EPS) de $1,53, $0,03 acima da estimativa dos analistas de $1,50. A receita do trimestre foi de $90,8 bilhões, em comparação com a estimativa de consenso de $90,32 bilhões.

“É um relatório de lucros que não deixa margem para dúvidas sobre a atual situação da Apple. Mais do que nunca na última década, a empresa precisa de novos produtos e soluções que coloquem seus enormes custos operacionais de volta no caminho do crescimento sustentado”, disse Thomas Monteiro, analista sênior da Investing.com. “Diante desse cenário, a Apple precisará de um apoio e confiança maciços dos investidores a médio prazo, e é por isso que anunciou seu maior programa de recompra de ações de todos os tempos. Certamente é um ótimo momento para recorrer a essa estratégia, pois, por um lado, as ações permanecem relativamente bem precificadas e, por outro, a empresa precisa ganhar apoio sólido para uma mudança estrutural que pode levar vários trimestres para se concretizar.

“Isso provavelmente se refere a uma integração de hardware e produtos com IA mais alta e melhor, algo que já começou a mostrar algum sucesso em menor escala na operação do Mac, que se saiu surpreendentemente bem, apesar dos problemas gerais”, continuou ele. “No entanto, a tendência de queda sustentada nas vendas de iPhone e as margens pressionadas mostram que o platô de crescimento da receita é mais do que um problema regional e deve continuar a se aprofundar sem novos produtos mais inovadores.”

Thomas Monteiro, Analista Sênior da Investing.com

A Apple divulgou seus resultados financeiros do quarto trimestre de 2023 na quinta-feira, 2 de novembro, com um Lucro por Ação (LPA) de US$1,46, US$0,07 melhor do que a estimativa dos analistas de US$1,39. A receita do trimestre ficou em US$89,5 bilhões em comparação com a estimativa consensual de US$89,31 bilhões.

A Apple divulgou seus resultados financeiros do terceiro trimestre de 2023 na quinta-feira, 3 de agosto, com um Lucro por Ação (LPA) de US$1,26, US$0,07 melhor do que a estimativa dos analistas de US$1,19. A receita do trimestre ficou em $81,8 bilhões em comparação com a estimativa consensual de US$81,73 bilhões.

A Apple divulgou seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2023 na quinta-feira, 4 de maio, com um Lucro por Ação (LPA) de US$1,52, US$0,09 melhor do que a estimativa dos analistas de US$1,43. A receita do trimestre ficou em $94,8 bilhões em comparação com a estimativa consensual de US$92,9 bilhões.

A Apple divulgou seus resultados financeiros do primeiro trimestre na quinta-feira, 2 de fevereiro, com um Lucro por Ação (LPA) de US$1,88, US$0,06 pior do que a estimativa dos analistas de US$1,94. A receita do trimestre ficou em US$117,2 bilhões em comparação com a estimativa consensual de US$121,88 bilhões.

Em 2022, a capitalização de mercado da Apple atingiu brevemente um marco histórico, tornando-se a primeira empresa a alcançar uma capitalização de mercado de US$3 trilhões. Sua receita anual também tem crescido consistentemente, como refletido abaixo:

Fonte: Apple 

A Apple sempre desfrutou de sua maior popularidade nos Estados Unidos. A região americana é responsável por 45% de toda a geração de receita. No segundo trimestre de 2022, as Américas geraram vendas líquidas de US$ 40,88 bilhões. Aproximadamente 40% da receita provêm apenas dos Estados Unidos. A Europa e a China são outros dois mercados importantes para a Apple, como evidenciado pela tabela abaixo. As Américas geraram vendas líquidas de US$ 39,81 bilhões no quarto trimestre do ano fiscal de 2022 da empresa.

Receita da Apple por Região, de 2015 a 2022 (em bilhões de dólares)

Fonte: Statista 

Como o produto mais popular e valioso da Apple, o iPhone tem sido a principal fonte de receita da empresa desde 2008, um ano após o seu lançamento. A invenção do Apple Watch e dos AirPods pela Apple não diminuiu a atratividade de seus iPhones. O iPhone ainda representa 50% da receita da empresa.

Apesar de sua popularidade inabalável em todo o mundo, o iPhone não apresentou um aumento consistente na receita. A Apple teve um crescimento de dois dígitos ano a ano nas vendas do iPhone de 2008 a 2015. No entanto, de 2015 a 2021, a receita estagnou. O último ano foi um avanço para o iPhone: houve um aumento significativo nas vendas, elevando a receita em 39%. No ano fiscal de 2022, a Apple ultrapassou US$ 200 bilhões em receita do iPhone pela primeira vez, atingindo US$ 205 bilhões.

No primeiro trimestre do ano fiscal de 2023, a receita do iPhone foi de US$ 65,78 bilhões, em comparação com os US$ 68,78 bilhões que os analistas esperavam que a Apple ganhasse neste setor. A cifra representa uma queda de 8,17% em relação ao ano anterior. O ambiente macroeconômico desafiador afetou as vendas do iPhone, as vendas do Mac e as vendas de dispositivos vestíveis, como o Apple Watch.

A tabela abaixo reflete a trajetória desigual da receita do iPhone:

Receita do iPhone de 2008 até o 1º trimestre do ano fiscal de 2023 (em bilhões de dólares)

Fonte: Statista 

Vendas do iPhone

A tabela abaixo demonstra que sempre houve uma correlação direta entre a receita do iPhone e suas vendas. Assim como sua receita, as vendas do iPhone seguiram uma trajetória ascendente entre 2008 e 2015. Em seguida, assim como a receita, as vendas diminuíram entre 2016 e 2020, pressionadas pela forte concorrência e pelo boicote aos produtos da Apple na China.

No quarto trimestre de 2022, conhecido como trimestre de festas, a Apple vendeu 2 milhões de iPhones na Índia, o que ajudou a impulsionar o crescimento das vendas em 18% em relação ao trimestre anterior. No Q4 de 2022, a série iPhone 14 conquistou uma participação de mercado de 59%, seguida pela série iPhone 13 com 32% de participação. Em 2021, os envios de iPhones da Apple na Índia no mesmo trimestre aumentaram 8% em relação ao ano anterior e 44% sequencialmente, após a Apple despachar 1,7 milhão de unidades.

No entanto, embora o negócio de iPhones da Apple tenha impulsionado as vendas em mais de 9% ao ano, isso desapontou as expectativas dos analistas. Anualmente, no entanto, a Apple se saiu melhor do que outros fabricantes de smartphones. Em 2022, a empresa registrou sua maior participação de envios de sempre, atingindo 18%. Sua participação na receita também superou as receitas de outras empresas, alcançando 48% de todo o mercado de smartphones. A participação no lucro operacional da Apple disparou para impressionantes 85%.

No final do ano fiscal de 2022, vários fatores influenciaram negativamente as vendas do iPhone da Apple. O mais prejudicial deles foram problemas de várias semanas na produção do iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max, que se estenderam até a Black Friday e tornaram os iPhones indisponíveis para os consumidores.

Outro culpado pelo qual o CEO da Apple culpou as vendas fracas foi o desafiador ambiente macroeconômico. A inflação aumentou os preços dos produtos da Apple, especialmente fora dos Estados Unidos. Para muitas pessoas, os iPhones se tornaram simplesmente inacessíveis. No primeiro trimestre do ano fiscal de 2023, as vendas de iPhones caíram 8% para US$ 65,8 bilhões.

Vendas Anuais do iPhone de 2008 até o 1º trimestre do ano fiscal de 2023 (em milhões)

Fonte: Statista 

Vendas do iPhone por Região

O iPhone sempre foi um smartphone incrivelmente popular nos Estados Unidos e na Europa. Americanos e europeus têm comprado iPhones com uma devoção quase inabalável.

Na China, por outro lado, as vendas têm consistentemente diminuído desde 2015. A guerra comercial de Trump contra a China e a inclusão da Huawei na lista negra de exportações foram responsáveis pelo boicote dos cidadãos chineses aos produtos da Apple. Até 2019, tornou-se constrangedor usar iPhones na China continental. Em sua carta aos investidores da Apple publicada em 2019, Tim Cook colocou a culpa por “mais de 100% da queda na receita mundial ano a ano” diretamente nas portas da China. A maré na China virou para a Apple apenas em 2021, quando as vendas do iPhone receberam um impulso no país.

Vendas do iPhone por Região de 2015 a 2021 (em milhões)

Pessoas ao redor do mundo preferem iPhones em vez de Androids por várias razões, sendo a mais crucial delas a segurança. Empresas de segurança da informação concordam que os dispositivos da Apple são mais seguros do que os dispositivos Android. A Forbes relatou uma vez que 97% do malware para smartphones visa os telefones Android. Outro motivo pelo qual as pessoas são atraídas pelo iPhone é a facilidade de uso. Todos os aplicativos no iPhone são lançados a partir da tela inicial, e todas as configurações são encontradas em um único menu. Como geralmente se considera que apenas os mais ricos podem pagar por um iPhone, as pessoas também se sentem bem consigo mesmas ao comprar um smartphone da Apple. Graças à usabilidade, segurança avançada e prestígio do iPhone, a Apple adiciona mais usuários ativos de iPhone a cada ano. Estima-se que no início de 2022, mais de um bilhão de pessoas no mundo usavam iPhones. No início de 2023, havia 1,74 bilhão de usuários de iPhone em todo o mundo.

A tabela abaixo reflete uma tendência ascendente no número de unidades de iPhone ativas desde 2008:

Número Total de Unidades de iPhone Ativas de 2008 até o 1º trimestre de 2023 (em milhões)

Fonte: Forbes 

Os entusiastas do iPhone aguardavam ansiosos o lançamento do iPad no mercado desde que foi anunciado em 2010. Portanto, sua introdução ao público foi um sucesso imediato, adicionando US$19 bilhões à receita da Apple no primeiro ano. Uma vez que o iPad Mini foi lançado em 2013, as vendas do iPad subiram ainda mais. Cerca de 97 milhões de pessoas correram imediatamente para comprar o iPad Mini, e 2013 até agora permanece como o ano recorde para a Apple. Em seguida, a receita do iPad atingiu a marca mais alta de US$31,9 bilhões. Além desse ano de pico, a receita do iPad permaneceu entre $18 e quase $30 bilhões. No ano fiscal de 2022, o iPad gerou US$29 bilhões, abaixo dos US$31,8 bilhões no ano fiscal de 2021.

No quarto trimestre de 2022, a receita do iPad atingiu US$7,17 bilhões, abaixo das estimativas de US$7,94 bilhões. No Q1 de 2023, a receita caiu 13,06% em relação ao ano anterior. No geral, no ano fiscal de 2022, o iPad gerou US$29 bilhões, abaixo dos $31,8 bilhões no ano fiscal de 2021. O primeiro trimestre do ano fiscal de 2023 apresentou um cenário mais otimista. O iPad celebrou seu trimestre mais forte desde 2014, e os Serviços ultrapassaram US$20 bilhões pela primeira vez. O iPad trouxe à empresa US$9,4 bilhões neste trimestre, um aumento de 30%. Tim Cook anunciou que a Apple atingiu 2 bilhões de dispositivos ativos pela primeira vez, acrescentando que mais da metade dos clientes do iPad e dois terços dos compradores do Apple Watch eram novos nas plataformas no início de 2023.

Essa tendência é vista na tabela abaixo:

Receita Anual do iPad de 2011 até o 1º trimestre de 2023 (em bilhões de dólares)

Fonte: Statista 

O primeiro ano da pandemia mostrou-se altamente lucrativo para a empresa, em parte devido a um aumento significativo nas vendas do iPad. Em 2020, as pessoas compraram 57% mais iPads do que em 2019, precisando deles para trabalhar e aprender em casa. O CEO da Apple, Tim Cook, observou na época que a empresa tinha “a linha de produtos mais forte tanto no Mac quanto no iPad que [eles] já tiveram”. Durante o segundo trimestre de 2022, a Apple enviou cerca de 12,6 milhões de tablets para todo o mundo, mostrando crescimento em comparação com o primeiro trimestre de 2022.

O quarto trimestre de 2022 se mostrou desafiador para a empresa. O iPad da Apple foi prejudicado por problemas de fornecimento e diminuiu 10% em relação ao ano anterior, tornando-se a linha de negócios individual mais modesta da empresa. O iPad gerou US$29,2 bilhões no ano, abaixo dos US$31,8 bilhões em vendas que a Apple teve em 2021. Os suprimentos estavam restritos, e o iPad perdeu parte de sua popularidade. Para atrair a atenção dos clientes para seu produto, a Apple atualizou o iPad Air em março, mas falhou em introduzir um novo design, concentrando-se na adição de um chip M1. As vendas do iPad caíram bruscamente para menos de US$7,2 bilhões em comparação com quase US$8,3 bilhões no ano anterior.

No primeiro trimestre do ano fiscal de 2023, a maré mudou para o iPad. Seu desempenho foi mais impressionante. O principal catalisador para o aumento das vendas do iPad foi o lançamento de vários novos produtos iPad em outubro de 2022. O iPad de 10ª geração veio em quatro cores, e o novo iPad Pro foi equipado com o novo chip M2 da Apple. Impulsionadas pelo lançamento deste modelo relativamente barato, as vendas do iPad cresceram quase 30% em relação ao ano anterior, atingindo US$9,4 bilhões.

Esses números são apresentados na tabela abaixo:

Vendas Anuais do iPad de 2011 até o 1º trimestre de 2023

A gigante da tecnologia lançou algumas adições valiosas aos seus produtos em 2022. Longe de inventar dispositivos inovadores, a Apple tentou manter elementos existentes e adicionou novas abordagens a eles. Ela introduziu melhorias funcionais para levar suas inovações anteriores a um nível mais elevado. Em março de 2022, chamou a atenção das pessoas para uma ampla gama de dispositivos, sendo o mais notável o iPad Air 5. O chip M1, o mais poderoso e rápido chip Mac, foi inserido no iPad relativamente acessível e impulsionou sua eficiência.

Outro evento memorável de 2022 foi a introdução do chip M1 Ultra. Exclusivo para o novo Mac Studio, este computador oferece uma versão poderosa e incomparável dos chips M1 Pro e M1 Max. A WWDC22 também é notável. Em 2022, a Apple lançou as primeiras versões beta para desenvolvedores do iOS 16, iPadOS, macOS Ventura e watchOS 9. Ao atualizar seu sistema operacional, a Apple alegrava os corações de muitos clientes com esses produtos.

Embora 2022 tenha sido dedicado principalmente aos lançamentos de software, ainda houve lançamentos novos significativos e aguardados com ansiedade. Pessoas no mundo todo foram apresentadas ao iPhone 14 Pro, MacBook Air M2, Mac Studio e Apple Watch Ultra.

As estratégias criativas da Apple a impulsionarão em 2023. Analistas esperam uma atualização efetiva do iPhone 15 Pro. Os clientes finalmente poderão aplaudir a estreia do muito aguardado headset de realidade mista. Eles poderão receber, em 2023, o novo Mac Mini, iMac, Mac Pro, MacBook Air 15 e os modelos MacBook Pro 14/16. E considerando a inventividade da Apple, também pode ser que ela surpreenda seus usuários, presenteando-os com dispositivos que eles não esperavam.

A Apple tem sido por muito tempo a empresa mais formidável no setor de tecnologia. Seus produtos são muito queridos pelos consumidores globais, e Wall Street parece favorecer a empresa em relação a outras gigantes da tecnologia. O iPhone 5G da Apple continua cativando a mente das pessoas, e não há como prever qual novo e fascinante produto a Apple vai apresentar em seguida. Vendo como consistentemente as ações da Apple superaram nos últimos três anos, os analistas preveem um futuro brilhante para a empresa. Enquanto o AAPL está sendo negociado a US$195,89 no momento da redação, há um consenso geral de que suas ações podem atingir US$330 até 2025.

Os investidores esperam que, faça o que fizer, a Apple sempre terá uma grande vantagem sobre seus concorrentes porque possui conhecimento, poder, riqueza e uma visão clara do futuro, e, tão bem equipada, será capaz de fazer um movimento ousado e bem-sucedido em qualquer direção que escolher.