Bem-vindo ao guia detalhado do Investing.com sobre o FTSE 100, o principal índice do mercado de ações do Reino Unido.
Compreender o FTSE 100 é importante para navegar no complexo mundo dos investimentos, tanto para investidores experientes quanto para aqueles que estão começando. Neste artigo, vamos desmistificar o índice FTSE 100, explorar sua relevância para todos os tipos de investidores, mergulhar em sua história interessante e explicar seu funcionamento.
O que é o FTSE 100?
O FTSE 100, também conhecido como Financial Times Stock Exchange 100 Index, é o principal indicador do desempenho das maiores empresas listadas na Bolsa de Valores de Londres (LSE, na sigla em inglês). Ele representa as 100 principais empresas em valor de mercado no Reino Unido, abrangendo uma ampla gama de setores, como finanças, energia, bens de consumo, entre outros.
Como uma medida popular da saúde geral do mercado de ações do Reino Unido e do sentimento dos investidores, o FTSE 100 fornece insights valiosos sobre o cenário econômico do país. Este índice serve como uma ferramenta essencial para os investidores avaliarem as tendências do mercado, tomarem decisões informadas e acompanharem o desempenho das grandes empresas listadas no Reino Unido.
O FTSE 100 e o Footsie 100 são a mesma coisa?
É uma pergunta comum entre os investidores: O FTSE 100 é o mesmo que o Footsie 100? A resposta é sim, eles se referem ao mesmo índice.
O termo “Footsie” é um apelido para o FTSE 100 e se origina do acrônimo FTSE (Financial Times Stock Exchange) pronunciado como “footsie”. Pronunciar o FTSE como um acrônimo, em vez de o falar letra por letra como ‘eff-tee-ess-ee’, ganhou popularidade ao longo dos anos, sendo frequentemente usado coloquialmente para se referir a este índice proeminente.
Portanto, ao encontrar referências ao Footsie 100, os investidores podem ter a certeza de que é simplesmente outro nome para o FTSE 100.
Vale a pena notar, no entanto, que este apelido não deve ser confundido com o Grupo FTSE, a organização responsável pelo cálculo e manutenção de vários índices FTSE (o que será discutido mais adiante neste artigo).
Agora que esclarecemos a relação entre FTSE 100 e Footsie 100, vamos explorar por que o FTSE 100 é tão relevante para os investidores.
Por que o FTSE 100 é relevante para os investidores?
Nesta seção, exploraremos a importância do FTSE 100 tanto para os investidores quanto para a economia em geral. Compreender esses aspectos capacita os investidores a tomarem decisões informadas e maximizarem os retornos sobre os investimentos.
- Indicador do sentimento dos investidores: como um índice amplamente seguido, os movimentos do FTSE 100 são observados de perto por profissionais e investidores individuais. Quando o FTSE 100 sobe, muitas vezes indica um sentimento positivo de investidores em relação às ações de grande capitalização, e vice-versa. Entender o FTSE 100 pode ajudar os investidores a avaliar o sentimento do mercado vigente e tomar decisões mais informadas de acordo, caso estejam expostos ao índice completo, ou alertá-los para investigar mais a fundo componentes individuais do FTSE 100 caso possuam ações individuais.
- Exposição internacional: o FTSE 100 é conhecido por seu alcance global, já que muitas das empresas listadas no índice têm operações internacionais substanciais e geram uma porção significativa de sua receita fora do Reino Unido. Esta exposição internacional torna o FTSE 100 especialmente atraente para investidores que buscam diversificação e exposição a mercados globais. Em casos onde o sentimento econômico do Reino Unido possa estar em declínio, o FTSE 100 pode ainda assim experimentar retornos fortes, devido a esta exposição multigeográfica.
- Benchmarking de carteira: o FTSE 100 muitas vezes serve como uma referência amplamente reconhecida para medir o desempenho das carteiras. Ao comparar seus retornos com o desempenho do índice, os investidores podem avaliar o sucesso de suas estratégias de investimento (geralmente Ativas) e identificar áreas para melhoria.
- Potencial de renda por dividendos: muitas empresas no índice têm um histórico de distribuição regular de dividendos a seus acionistas. Este potencial de renda por dividendos torna o índice FTSE 100 atraente para investidores focados em renda, como aposentados ou aqueles que buscam um fluxo constante de renda passiva.
O FTSE 100 é útil para acompanhar a economia do Reino Unido como um todo?
O FTSE 100 geralmente não é um bom termômetro da economia do Reino Unido como um todo. Embora muitos investidores possam usar o FTSE 100 como uma visão geral da economia do Reino Unido, o fato de essas empresas terem tanta exposição internacional significa que se deve ter cautela ao associar o desempenho do FTSE 100 à saúde econômica geral do Reino Unido. Em outubro de 2022, a FTSE Russell mostrou como o FTSE 250 tem muito menos exposição internacional (e por extensão pode ser um melhor barômetro para investidores do Reino Unido).
Cerca de 82% das receitas do FTSE 100 vêm de mercados estrangeiros, cifra que, ainda que considerável, cai para quase 57% no FTSE 250.
Análise FTSE Russell, outubro de 2022
Quais são os outros índices FTSE do Reino Unido?
O FTSE 100 está longe de ser o único índice na família FTSE. Aqui está uma breve visão geral de alguns índices FTSE notáveis, todos oferecendo aos investidores diferentes referências e oportunidades financeiras:
- Índice FTSE 250: amplamente considerado como o referencial para ações de médio capital, o FTSE 250 (FTMC) inclui as próximas 250 empresas após o FTSE 100 em termos de capitalização de mercado. Ele fornece insights sobre o desempenho de empresas de médio porte e é frequentemente visto como um indicador das tendências econômicas do Reino Unido além do segmento de grande capitalização.
- Índice FTSE 350: abrangendo tanto o FTSE 100 quanto o FTSE 250, o FTSE 350 (FTLC) acompanha o desempenho das 350 maiores empresas listadas na Bolsa de Valores de Londres. Ele fornece uma visão abrangente do mercado de ações do Reino Unido, incorporando uma ampla gama de empresas em diferentes segmentos de mercado.
- Índice FTSE All-Share: o FTSE All-Share (FTAS) representa a agregação dos índices FTSE 100, FTSE 250 e FTSE SmallCap. Este índice amplo cobre aproximadamente 98% do mercado de ações do Reino Unido, tornando-se uma ferramenta valiosa para acompanhar o desempenho geral das empresas listadas no Reino Unido e, portanto, a economia do Reino Unido como um todo.
- Índice FTSE SmallCap: focando em empresas menores com uma capitalização de mercado mais baixa, o índice FTSE SmallCap (FTSMXS) fornece insights sobre o desempenho de ações de pequena capitalização no Reino Unido. Ele oferece aos investidores exposição a empresas além das maiores e mais conhecidas firmas no FTSE 100.
Esses vários índices FTSE expandem o escopo da análise e das oportunidades de investimento, complementando e fornecendo uma visão mais ampla do que a oferecida apenas pelo FTSE 100.
História do FTSE 100
Nesta seção, discutiremos a história do FTSE 100 para obter uma apreciação mais profunda de suas origens e evolução.
Quantos anos tem o FTSE 100?
O FTSE 100 foi oficialmente lançado em 3 de janeiro de 1984.
O início deste índice marcou o começo de uma nova era nos mercados financeiros do Reino Unido. Desde sua criação, o FTSE 100 tornou-se sinônimo da Bolsa de Valores de Londres e emergiu como um dos índices de mercado de ações mais influentes globalmente.
Como foi criado o FTSE 100?
A criação do FTSE 100 foi um esforço colaborativo entre o Financial Times (FT) e a Bolsa de Valores de Londres (SE), daí o nome. As duas instituições uniram forças para estabelecer um índice de referência que representasse o desempenho das maiores empresas negociadas na Bolsa de Valores de Londres, além de iniciar um mercado de futuros e opções de índices de ações. O processo de seleção envolveu a identificação das 100 principais empresas por capitalização de mercado e garantindo que o índice oferecesse uma representação diversa de vários setores e indústrias. (Mais informações sobre a elegibilidade das empresas podem ser encontradas mais adiante neste artigo).
Inicialmente definido em um nível base de 1.000 pontos, o FTSE 100 começou sua jornada como um índice baseado em pontos. Ao longo dos anos, evoluiu para incluir uma variedade de metodologias e ajustes para refletir com precisão as dinâmicas do mercado e os interesses dos investidores.
Compreender o contexto histórico do FTSE 100 permite que os investidores apreciem sua importância e histórico de fornecimento de insights valiosos. A seguir, vamos abordar mais sobre o funcionamento deste influente índice e seu impacto no cenário de investimentos do Reino Unido.
Como funciona o FTSE 100?
Quando abre o FTSE 100?
O FTSE 100 opera durante o horário normal de negociação da Bolsa de Valores de Londres, que normalmente é de segunda a sexta-feira, das 8:00 às 16:30, horário local. Durante essas horas, os investidores podem negociar ativamente os componentes do FTSE 100 e monitorar suas flutuações em tempo real.
O que afeta o FTSE 100?
Diversos fatores influenciam o movimento do índice FTSE 100 e, portanto, seu valor geral. Esses incluem:
- Indicadores macroeconômicos
- Eventos geopolíticos
- Decisões de política monetária (como taxas de juros do Banco da Inglaterra)
- Taxas de câmbio (afetando a libra esterlina britânica, GBP)
- Relatórios de ganhos corporativos
- Tendências do mercado global
- Preços de commodities
- Sentimento dos investidores
É importante que os investidores se mantenham informados sobre essas influências para entender as dinâmicas do FTSE 100. Os investidores podem estar um passo à frente dessas mudanças usando os gráficos e análises gratuitos oferecidos na página de visão geral do FTSE 100 do Investing.com ou se inscrevendo no InvestingPro.
Ponderações do FTSE 100
O FTSE 100 emprega uma metodologia ponderada pela capitalização de mercado, o que significa que empresas com maior capitalização de mercado têm um impacto maior nos movimentos do índice como uma porcentagem. Essa abordagem garante que o índice reflita o tamanho relativo e a importância das empresas componentes. Como resultado, os preços das ações e os valores de mercado de empresas maiores no FTSE 100 podem ter um efeito mais significativo no índice em comparação com empresas menores.
Elegibilidade de empresas
Para serem elegíveis para inclusão no FTSE 100, as empresas devem atender a critérios específicos estabelecidos pelo FTSE Group. Os requisitos principais incluem:
- Ter uma listagem completa na Bolsa de Valores de Londres
- Uma proporção significativa de ações disponíveis para negociação pública, e
- Cumprir certos critérios de nacionalidade e liquidez
Esses critérios de elegibilidade visam manter a integridade do índice e garantir a inclusão de empresas amplamente reconhecidas e negociadas ativamente de maneira consistente ao longo do tempo, para refletir com precisão a maior parte do mercado acionário do Reino Unido.
O FTSE Group monitora de perto a elegibilidade das empresas e revisa a composição do índice regularmente para manter a precisão. Se erros ou circunstâncias excepcionais forem identificados, ajustes podem ser feitos para corrigir a situação.
No geral, embora o FTSE 100 se esforce por precisão e consistência na elegibilidade das empresas, anomalias ou inclusões/exclusões não intencionais podem ocorrer ocasionalmente devido a eventos extraordinários ou dinâmicas de mercado. Por exemplo, a capitalização de mercado de uma empresa pode sofrer uma volatilidade significativa e súbita, fazendo com que ela entre e saia do FTSE 100.
Além disso, eventos corporativos como fusões, aquisições ou retiradas de listagem podem impactar a elegibilidade de uma empresa para o índice.
Com que frequência o FTSE 100 é recalibrado?
O FTSE 100 é revisado trimestralmente (geralmente na quarta-feira seguinte à primeira sexta-feira nos meses de março, junho, setembro e dezembro), em um processo que envolve a revisão das capitalizações de mercado das empresas componentes e garantindo que cumpram todos os requisitos de elegibilidade.
A data efetiva do rebalanceamento é concluída após o fechamento das atividades na terceira sexta-feira do mês de revisão (ou seja, efetiva na segunda-feira).
A recalibração garante que o índice reflita com precisão as dinâmicas do mercado em mudança e a importância relativa das empresas componentes. Os investidores devem estar cientes do cronograma de recalibração trimestral para se manterem atualizados com quaisquer alterações na composição do índice.
Como é calculado o preço do FTSE 100?
O preço do índice FTSE 100 é calculado usando uma metodologia que leva em conta a capitalização de mercado de suas empresas componentes.
O cálculo envolve multiplicar o preço das ações de cada empresa pelo número total de ações em circulação, resultando no valor de mercado de cada empresa. Os valores de mercado de todas as empresas componentes são então agregados para determinar o valor geral do FTSE 100.
O índice FTSE 100 é um índice ponderado pela capitalização, o que significa que empresas com maiores capitalizações de mercado têm uma influência maior nos movimentos do índice. Como resultado, mudanças nos preços das ações de empresas maiores terão um impacto maior no valor geral do índice em comparação com empresas menores.
Qual é o valor médio do FTSE 100?
Entender como o preço do FTSE 100 é calculado e ter uma perspectiva histórica sobre seus valores médios pode fornecer insights valiosos sobre o desempenho do índice ao longo do tempo.
Ano | Valor Total Médio (bilhões de GBP) | % Mudança |
---|---|---|
1984 | 46,19 | – |
1985 | 48,76 | 5,56 |
1986 | 41,92 | -14,00 |
1987 | 68,66 | 63,87 |
1988 | 91,29 | 33,00 |
1989 | 118,56 | 29,87 |
1990 | 108,55 | -8,45 |
1991 | 115,37 | 6,29 |
1992 | 150,52 | 30,42 |
1993 | 202,77 | 34,62 |
1994 | 192,57 | -5,03 |
1995 | 221,47 | 15,00 |
1996 | 257,60 | 16,29 |
1997 | 332,48 | 29,10 |
1998 | 246,34 | -25,89 |
1999 | 394,50 | 59,99 |
2000 | 543,75 | 37,88 |
2001 | 460,83 | -15,25 |
2002 | 322,89 | -29,97 |
2003 | 378,11 | 17,10 |
2004 | 404,63 | 6,99 |
2005 | 436,68 | 7,92 |
2006 | 524,08 | 19,96 |
2007 | 628,17 | 19,86 |
2008 | 326,23 | -48,10 |
2009 | 328,33 | 0,64 |
2010 | 383,90 | 16,95 |
2011 | 541,69 | 41,10 |
2012 | 577,42 | 6,60 |
2013 | 610,37 | 5,71 |
2014 | 615,62 | 0,86 |
2015 | 637,80 | 3,60 |
2016 | 620,21 | -2,76 |
2017 | 732,73 | 18,15 |
2018 | 704,04 | -3,91 |
2019 | 742,06 | 5,41 |
2020 | 599,83 | -19,16 |
2021 | 696,28 | 16,07 |
2022 | 736,51 | 5,77 |
Considerando todo o histórico do FTSE 100 a partir da tabela acima, o valor médio geral do FTSE 100 seria de £496,28 bilhões, com um aumento médio anual de (aproximadamente) 9,15%.
Quais empresas compõem o FTSE 100?
O FTSE 100 é composto por uma gama diversificada de empresas de diversos setores, representando as maiores e mais proeminentes empresas listadas na Bolsa de Valores de Londres.
Aqui estão alguns exemplos de empresas que fazem parte do FTSE 100 há mais de 10 anos:
- Nome: Unilever (ULVR)
Setor: Bens de consumo multinacionais
Constituinte do FTSE 100 Desde: 1984. - Nome: GlaxoSmithKline (GSK)
Setor: Produtos farmacêuticos globais
Constituinte do FTSE 100 Desde: 1997. - Nome: British Petroleum (BP)
Setor: Energia
Constituinte do FTSE 100 Desde: 1984. - Nome: British Petroleum (BP)
Setor: Energia
Constituinte do FTSE 100 Desde: 1984. - Nome: Lloyds Banking Group (LLOY)
Setor: Finanças
Constituinte do FTSE 100 Desde: 1984. - Nome: Prudential (PRU)
Setor: Serviços financeiros internacionais
Constituinte do FTSE 100 Desde: 2000 - Nome: Diageo (DGE)
Setor: Bebidas alcoólicas multinacionais
Constituinte do FTSE 100 Desde: 1997
Estes são apenas alguns exemplos da ampla gama de empresas que se juntaram ao FTSE 100 durante diferentes períodos e mantiveram suas posições no índice.
Empresas que entraram e depois saíram do FTSE 100:
É importante notar que a composição do FTSE 100 muda ao longo do tempo devido a vários fatores, como dinâmicas de mercado, desempenho das empresas e critérios de elegibilidade (como visto abaixo).
- Rolls-Royce Holdings (LON: RR): Entrou no FTSE 100 em 1984, mas foi removida em 2020.
- Marks & Spencer (LON: MKS): Entrou no FTSE 100 em 1984, mas foi removida em 2019.
- Royal Mail (agora International Distributions Services PLC (LON: IDSI)): Entrou no FTSE 100 em 2013, mas foi removida em 2020.
Quantas empresas estão no FTSE 100?
O FTSE 100 é composto por 100 empresas, como o nome sugere. Essas empresas são selecionadas com base em sua capitalização de mercado e outros critérios de elegibilidade. O índice é projetado para representar uma seção diversificada das maiores empresas de capital aberto do Reino Unido, cobrindo vários setores da economia. Estar incluído no FTSE 100 é uma conquista prestigiosa, indicando o tamanho, a importância e a influência de mercado de uma empresa.
O que é uma empresa FTSE 100?
Uma empresa FTSE 100 refere-se simplesmente a uma empresa de capital aberto que faz parte do Financial Times Stock Exchange 100 Index, comumente conhecido como FTSE 100.
A inclusão no índice FTSE 100 é um marco de prestígio e geralmente indica a estabilidade, o valor de mercado e a importância geral de uma empresa no cenário empresarial do Reino Unido.
Posso comprar ações do FTSE 100 facilmente?
Os investidores têm várias opções ao comprar ações do FTSE 100, seja através de fundos de índice ou ações individuais.
Aqui estão as diferentes maneiras de investir em ações do FTSE 100 e como o processo se compara a outros índices do Reino Unido:
Fundos de Índice FTSE 100:
Os investidores podem comprar fundos negociados em bolsa (ETFs) ou fundos mútuos que monitoram o desempenho do índice FTSE 100. Esses fundos oferecem ampla exposição a todo o FTSE 100, permitindo que os investidores se beneficiem do desempenho geral do índice sem se preocuparem demais quando uma ação individual passa por volatilidade negativa.
Benefícios:
- Diversificação: Investir em fundos de índice FTSE 100 proporciona diversificação instantânea em uma variedade de empresas, setores e indústrias no mercado do Reino Unido.
- Custo-benefício: Fundos de índice geralmente têm taxas de administração mais baixas em comparação com fundos geridos ativamente, tornando-os uma opção econômica para os investidores.
- Ampla gama de opções: Encontrar o melhor corretor de investimentos em ETF não é tão complicado quanto já foi, e há muitos disponíveis dependendo dos critérios pessoais de um investidor.
Ações Individuais do FTSE 100:
Benefícios:
- Compras diretas de ações: Os investidores podem comprar ações individuais de empresas do FTSE 100 através de contas de corretagem nas melhores plataformas de negociação disponíveis. Isso permite que os investidores tenham propriedade em empresas específicas em vez de todo o índice.
- Investimentos focados: Investir em ações individuais proporciona a oportunidade de focar em empresas específicas com base em seu desempenho, perspectivas de crescimento ou tendências do setor.
- Dados de pesquisa e diligência devida: Ao investir em ações individuais, os investidores precisam conduzir uma pesquisa e análise minuciosas para tomar decisões informadas. Isso envolve o estudo das finanças corporativas, tendências do setor e condições de mercado. Felizmente, esses dados estão amplamente disponíveis em plataformas tanto gratuitas quanto pagas, como o InvestingPro.
Diferença de investimento no FTSE 100 em relação a outros índices do Reino Unido:
- Métodos de investimento semelhantes: O processo de compra de ações do FTSE 100 é geralmente semelhante a outros índices do Reino Unido, como o FTSE 250 ou FTSE All-Share. Os investidores podem usar os mesmos veículos de investimento, incluindo fundos de índice ou ações individuais, para obter exposição a esses índices.
- Ampla gama de empresas: O FTSE 100 representa as 100 maiores empresas listadas na Bolsa de Valores de Londres, enquanto outros índices, como o FTSE 250 ou o FTSE All-Share, incluem diferentes conjuntos de empresas com base em sua capitalização de mercado. O FTSE 100 é frequentemente considerado mais focado internacionalmente e pode ter empresas multinacionais maiores em comparação a outros índices do Reino Unido.
- Liquidez de mercado: Como o índice mais amplamente seguido no Reino Unido, o FTSE 100 geralmente oferece alta liquidez de mercado, facilitando a compra e venda de ações sem impacto significativo nos preços. Essa liquidez pode ser vantajosa para investidores que buscam flexibilidade em suas atividades de negociação.
É importante que os investidores considerem suas metas de investimento, tolerância ao risco, horizonte temporal e outras preferências ao decidir entre fundos de índice e ações individuais. Os fundos de índice oferecem ampla exposição ao mercado e conveniência, enquanto as ações individuais proporcionam a oportunidade de investimentos focados e potencial retorno mais elevado.
Onde posso encontrar mais informações sobre o FTSE 100?
Quando se trata de encontrar informações detalhadas sobre o FTSE 100, há uma infinidade de fontes e plataformas confiáveis disponíveis para ajudar investidores a tomarem decisões informadas e se atualizarem com as últimas tendências e desenvolvimentos do mercado.
- Visão geral ao vivo do FTSE 100
- Notícias e análises do FTSE 100
- Dados históricos do FTSE 100
- Análise técnica do FTSE 100 (incluindo padrões de candlestick)
- Comentários de investidores e análise de sentimento no FTSE 100
Além disso, é importante considerar:
- Relatórios anuais de empresas: relatórios anuais divulgados por empresas individuais listadas no FTSE 100 fornecem informações valiosas sobre seu desempenho financeiro, iniciativas estratégicas e perspectivas de mercado. Esses relatórios oferecem insights sobre as operações das empresas e podem ser obtidos em seus respectivos sites de relações com investidores.
- Relatórios de pesquisa de mercado: várias empresas de pesquisa financeira e provedores de inteligência de mercado publicam relatórios sobre o FTSE 100 e suas empresas componentes. Esses relatórios geralmente incluem análises detalhadas, métricas de desempenho e previsões para que investidores obtenham uma compreensão mais profunda do índice e de seus componentes.
O que é o FTSE 100? Uma conclusão
Em resumo, o FTSE 100 serve como um índice importante para investidores que buscam exposição ao mercado de ações do Reino Unido. Com suas 100 maiores empresas componentes, reflete o desempenho dos principais jogadores em diversos setores. Compreender a história, o funcionamento e os componentes do FTSE 100 é fundamental para investidores que desejam tomar decisões informadas.
Seja por meio de fundos de índice ou compras de ações individuais, os investidores podem participar do crescimento potencial e da estabilidade oferecidos por essas empresas líderes. Mantendo-se informados com fontes confiáveis, como o investing.com, e acompanhando indicadores de mercado chave, os investidores podem navegar no ambiente dinâmico do FTSE 100 e aproveitar oportunidades para retornos potenciais.
Lembre-se, investir no FTSE 100 deve ser baseado em metas individuais, horizonte temporal, tolerância ao risco e pesquisa minuciosa. Enquanto os investidores embarcam em sua jornada de investimento, é importante manter esses insights em mente para tomar decisões sólidas e navegar no emocionante mundo do FTSE 100.
FTSE 100: principais informações e conclusões
Aqui estão 10 destaques principais para fornecer aos leitores uma compreensão sólida do FTSE 100:
- O FTSE 100, também conhecido como Financial Times Stock Exchange 100 Index, consiste nas 100 maiores empresas listadas na Bolsa de Valores de Londres, com base na capitalização de mercado.
- FTSE 100 e Footsie 100 são termos intercambiáveis que se referem ao mesmo índice, com “Footsie” sendo um apelido coloquial derivado do acrônimo “FTSE.”
- Outros índices FTSE notáveis incluem FTSE 250, FTSE 350, FTSE All-Share e FTSE Small Cap, cada um representando diferentes segmentos do mercado de ações do Reino Unido.
- O FTSE 100 possui uma rica história, datada de sua criação em 1984, e desde então se tornou um dos índices de mercado de ações mais seguidos globalmente.
- O índice é recalibrado trimestralmente, com empresas sendo adicionadas ou removidas com base em suas classificações de capitalização de mercado e critérios de elegibilidade.
- O preço do FTSE 100 é calculado usando uma metodologia ponderada pela capitalização de mercado, dando mais peso a empresas com maior valor de mercado.
- Fatores que influenciam o desempenho do FTSE 100 incluem condições econômicas globais, taxas de juros, eventos geopolíticos, relatórios de ganhos corporativos e sentimento dos investidores.
- Investir no FTSE 100 pode ser feito através de fundos de índice, como ETFs ou fundos mútuos, que monitoram o desempenho do índice e proporcionam ampla exposição às empresas componentes.
- Ações individuais de empresas do FTSE 100 também podem ser compradas, permitindo que investidores possuam diretamente ações dentro do índice.
- O FTSE 100 oferece alta liquidez de mercado, facilitando a compra e venda de ações sem impacto significativo nos preços.