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Governo de Portugal teme que derrota parlamentar seja prenúncio de paralisia política

Publicado 03.05.2024, 11:31
Atualizado 03.05.2024, 11:35
© Reuters. Secretário-geral do Partido Socialista, de Portugal, Pedro Nuno Santos, fala com jornalistas depois de reunir-se com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa no Palácio de Belém, em Lisboa
19/03/2024 REUTERS/Pedro Nunes

Por Sergio Goncalves

LISBOA (Reuters) - O novo governo minoritário de Portugal sofreu seu primeiro revés no Parlamento, uma vez que o partido de extrema-direita Chega se uniu ao Partido Socialista (PS) para acabar com os pagamentos de pedágio em oito rodovias, impondo um aumento indesejado nos gastos públicos.

O governo teme que a votação de quinta-feira possa ser o início da união de forças políticas de extremos opostos do espectro para travar a atividade legislativa e forçar outra eleição nacional.

Uma coalizão liderada pelo Partido Social Democrata (PSD), de centro-direita, venceu a eleição de 10 de março por uma pequena margem sobre os socialistas, enquanto o Chega quadruplicou seus assentos no Parlamento mais fragmentado em 50 anos.

Os analistas dizem que o governo pode ter vida curta e que seu primeiro grande teste será no final do ano, quando o Parlamento votará a lei orçamentária de 2025.

"Estamos assistindo com espanto a um novo padrão parlamentar, no qual o PS e o Chega estão em conluio em uma coalizão negativa para minar a atividade do governo", disse o ministro de Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, na quinta-feira.

Ele classificou a medida aprovada como "uma profunda irresponsabilidade orçamentária", pois custará ao Estado cerca de 180 milhões de euros somente no próximo ano e um total de 1,5 bilhão de euros até 2040.

A proposta legislativa foi apresentada pelo PS, que governou Portugal nos últimos oito anos e sempre rejeitou o fim dos pedágios rodoviários enquanto esteve no poder.

O PSD votou contra a medida. O partido governista apoiou uma redução gradual dos pagamentos nas oito rodovias, em vez de um fim abrupto.

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O líder socialista Pedro Nuno Santos disse que é "inaceitável que o governo descreva o trabalho normal do Parlamento como um bloqueio", enquanto o líder do Chega, André Ventura, disse que "o governo deveria sentir menos pena de si mesmo e governar mais".

O governo disse na quinta-feira que o déficit público provavelmente aumentará quando terminar de avaliar os gastos aprovados pela administração do PS durante seus últimos meses no poder.

Últimos comentários

Os fascistas do Chega são vermes. Estão sempre promovendo e torcendo pelo caos. Se juntam a esquerda para sabotar o governo de direita.
SE o PSD for de direita o PT também é....
Estude. Veja as propostas, veja o histórico. A direita verdadeira está sendo usada por vermes fascistas que se alimentam do caos para enganar idiotas.
BozoLadrão é de direita? Votou contra o plano Real, contra privatizações da Vale e Telebrás, contra fim do monopólio da PBR, contra TODAS reformas que passaram enquanto ele saqueava o Congresso... Sempre torcendo pelo caos.
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