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Viagem de Xi à Europa pode revelar divisões na UE sobre estratégia para lidar com a China

Publicado 02.05.2024, 12:31
Atualizado 02.05.2024, 12:35
© Reuters. Presidente da China, Xi Jinping, discursa em San Francisco, nos Estados Unidos
15/11/2023 REUTERS/Carlos Barria/Pool
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Por Laurie Chen e Michel Rose

PEQUIM/PARIS (Reuters) - O presidente da China, Xi Jinping, vai à Europa pela primeira vez em cinco anos na próxima semana, em uma visita que pode revelar as divisões europeias sobre o comércio com Pequim e como o continente se posiciona como um polo entre os Estados Unidos e a China.

Xi viaja para França, Sérvia e Hungria em um momento em que a União Europeia está ameaçando impor tarifas aos setores de veículos elétricos e de energia verde da China devido aos enormes subsídios que, segundo o bloco, fornecem aos fabricantes chineses uma vantagem injusta.

Com a economia da China enfrentando obstáculos e os EUA se fechando para as empresas chinesas, a UE pode ter alguma influência sobre Pequim. Mas os 27 membros do bloco não estão bem alinhados, o que prejudica sua capacidade de moldar o pensamento chinês, dizem os analistas.

A visita é ofuscada pelas preocupações europeias sobre o apoio chinês à economia de guerra da Rússia, dois anos após o início de sua campanha militar na Ucrânia.

Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, disse que a visita de Xi "injetará estabilidade no desenvolvimento das relações China-Europa e fará novas contribuições para a paz e a estabilidade no mundo".

O objetivo de Xi será neutralizar a agenda de segurança econômica da UE, incluindo suas ameaças tarifárias, explorando as diferenças internas, disse Mathieu Duchatel, membro sênior do Institut Montaigne.

"Há um elemento muito forte de dividir para reinar", disse Duchatel sobre a estratégia da China em relação à Europa. "Isso não está escondido, mas à vista de todos."

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As empresas e os governos europeus há muito tempo se queixam da restrição de acesso ao mercado chinês e da concorrência desleal. Um estudo do Kiel Institute estimou que os subsídios da China para suas empresas variam de três a nove vezes mais do que outras grandes economias.

A Comissão Europeia tem o direito exclusivo de administrar a política comercial de toda a UE, mas dentro do bloco os membros têm tido dificuldades para chegar a um acordo sobre como corrigir o desequilíbrio comercial.

O presidente da França, Emmanuel Macron, busca uma postura mais agressiva da UE em relação aos subsídios e alertou que o bloco corre o risco de ficar para trás se não permitir isenções às suas próprias regras de concorrência em face dos "subsídios excessivos" da China e dos EUA.

"Nós regulamos demais, não investimos o suficiente, não protegemos o suficiente", disse Macron à The Economist em uma entrevista publicada nesta quinta-feira.

Em abril, o chanceler alemão, Olaf Scholz, pressionou Xi para obter melhor acesso ao mercado para as empresas alemãs. Mas sobre as investigações antissubsídios da UE, aparentemente buscando evitar antagonizar Pequim, ele disse que o bloco não deve agir por interesse próprio protecionista, embora a concorrência deva ser justa.

Algumas autoridades ​​do governo francês dizem de forma privada que estão preocupadas com a possibilidade de Berlim tentar minar a investigação sobre veículos elétricos, que se concentrou nos fabricantes de automóveis chineses BYD (SZ:002594), Geely e SAIC.

Scholz deve jantar com Macron e as esposas dos dois líderes em Paris nesta quinta-feira, segundo duas fontes envolvidas no planejamento.

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Xi estará na Europa entre 5 e 10 de maio.

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O quintal só aceita subsídios e guerras feitas pelos EUA e jamais contestatrão.
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