Por Daphne Psaledakis
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos emitiram nesta quarta-feira centenas de novas sanções contra a Rússia em função da guerra na Ucrânia, em uma ação que busca impedir que Moscou evite medidas vindas do Ocidente, inclusive por meio da China.
O Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções em quase 200 alvos, enquanto o Departamento de Estado designou mais de 80 alvos, em uma das ações mais abrangentes contra empresas chinesas até agora nas sanções de Washington contra a Rússia.
Os EUA impuseram sanções em 20 empresas sediadas na China e em Hong Kong, após repetidos avisos de Washington sobre o apoio da China ao exército da Rússia, inclusive durante viagens recentes da secretária do Tesouro, Janet Yellen, e do secretário de Estado, Antony Blinken, ao país.
O apoio da China à Rússia é uma das muitas questões que ameaçam azedar a recente melhora de relações entre as duas maiores economias do mundo.
“O Tesouro alertou consistentemente que empresas sofrerão consequências significativas por fornecerem apoio material à guerra da Rússia, e os EUA as estão impondo em quase 300 alvos”, disse Yellen, em um comunicado.
As embaixadas de Rússia e China em Washington não responderam aos pedidos por comentários em um primeiro momento.
(Reportagem de Daphne Psaledakis, Timothy Gardner, Simon Lewis, Michael Martina, Jonathan Landay, David Shepardson e Doina Chiacu em Washington e Polina Devitt em Londres)