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Gastos emergenciais com Rio Grande do Sul não vão arranhar dívida pública, diz Tebet

Publicado 08.05.2024, 06:42
Atualizado 08.05.2024, 06:50
© Reuters. Ministra do Planejamento, Simone Tebet
31/08/2023. REUTERS/Adriano Machado

Por Bernardo Caram e Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - O governo não trabalha com um limite para gastos emergenciais de enfrentamento à catástrofe no Rio Grande do Sul, mas a experiência mostra que os desembolsos para essa finalidade não serão “meteoros” fiscais e não devem “nem arranhar” a dívida pública do país, disse a ministra do Planejamento, Simone Tebet.

Ao ponderar que o governo ainda avalia o montante necessário para atender as necessidades do Estado, Tebet afirmou, em entrevista à Reuters na tarde de terça-feira, que outras ações estão em avaliação, incluindo incentivos ao setor produtivo e às famílias atingidas, como linhas diferenciadas de crédito.

De acordo com a ministra, o governo tem condições de fornecer ao Rio Grande do Sul ao longo dos próximos três dias uma ajuda emergencial inicial, deslocando recursos já previstos no Orçamento. Em seguida, a partir da consolidação de demandas de prefeitos, governador e ministérios, será editada medida provisória para liberar créditos extraordinários, que não serão contabilizados nas regras fiscais.

“Nem arranha a dívida do país, porque é para um Estado”, disse.

Desde a última semana, o Rio Grande do Sul enfrenta as consequências de chuvas torrenciais que provocaram inundações, afetando cerca de 400 municípios, com dezenas de mortes, milhares de desabrigados e relatos de desabastecimento e destruição.

Na segunda-feira, o governo anunciou o envio ao Congresso de um decreto para reconhecer estado de calamidade no Estado, abrindo caminho para a liberação de recursos sem o impedimento de travas fiscais. O texto já foi aprovado na Câmara e no Senado.

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“Tudo que o Estado do Rio Grande do Sul precisa neste momento nós temos condições de fornecer sem nos preocupar no imediato, nas primeiras 72 horas, com crédito extraordinário”, disse a ministra, citando a distribuição de cestas básicas, água potável e medicamentos.

Segundo ela, o Ministério do Planejamento criará nesta quarta-feira uma ação orçamentária específica que centralizará todos os pedidos de gastos para essa finalidade.

Para a ministra, porém, tão importantes quanto os gastos diretos são ações planejadas em outras áreas, como renegociação de dívidas do Estado, medidas voltadas ao agronegócio, suspensões de prazos de pagamento de tributos e direcionamento de crédito, como um eventual programa para compra de equipamentos da linha branca.

Tebet afirmou que, até o momento, o maior problema detectado em relação à produção do Rio Grande do Sul está no cultivo do arroz. O governo anunciou na terça-feira que prepara uma MP para autorizar a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a importar 1 milhão de toneladas de arroz para evitar impactos sobre os preços, já que muitas lavouras do Estado, principal produtor do cereal, foram atingidas pelas enchentes.

Últimos comentários

os governados deveriam executar diretamente essa reconstrução por meio do exército, dnit, der, como era antigamente, se for tercerizar por meio de empreiteiras não vai ter dinheiro que chegue, aditivos sem fim, demora, empreiteira que recebe e fali deixando tudo sem terminar
Cão de bu ce ta e saia
Nem na PANDEMIA a lei abaixo funcionou. O verme ladrão preferiu furar o teto de gastos em 800 bilhões fora do orçamento! Mas seria ótimo ver BozoLadrão, Luladrao com suas quadrilhas se contorcerndo de raiva, o problema é que a lei é feita pelos amigos deles
Deveria existir uma lei que imputa, enquanto o país estiver operando em déficit, a todos os servidores do topo da pirâmide(políticos, ministros e juízes)um corte de salário considerável e automático. Além de suspensão de qualquer benefício extra e possibilidade de aumentar salário.
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