Investing.com – O Morgan Stanley (NYSE:MS) acredita no potencial de alta de todas as ações do setor educacional brasileiro, com valuation considerado barato. Em relatório divulgado a clientes e ao mercado, analistas do banco apontam vantagens em todos os nomes, após as ações terem sido desvalorizadas. “Acreditamos que o setor deve entrar num caminho de crescimento orgânico sustentável”, reforça no documento.
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A baixa dos papéis neste ano teria ocorrido devido “ao choque de realidade após os resultados do 4T23 e ao aumento da taxa de juros, que afeta particularmente setores cíclicos e alavancados como a educação”.
O banco, no entanto, não está muito otimista com os balanços do primeiro trimestre, diante de comparações mais difíceis em meio à recuperação do setor no ano passado. Assim, as perspectivas de crescimento de lucros são limitadas, o que pode dificultar reclassificações nos papéis.
O Morgan reduziu as projeções de lucros incorporando taxas mais elevadas e revisou o preço-alvo dos papéis. “A perspectiva é que poderá ser difícil para os nomes da educação superarem novamente as expectativas. No entanto, após a redução, as expectativas parecem agora realinhadas”, completam os analistas.
Os analistas esperam que o primeiro trimestre seja de resultados mais favoráveis para Ser (BVMF:SEER3), Anima (BVMF:ANIM3) e Cruzeiro do Sul (BVMF:CSED3). Já Vitru (NASDAQ:VTRU), Cogna (BVMF:COGN3) e Yduqs (BVMF:YDUQ3) tendem a um trimestre com dados mistos, incluindo alta na receita, mas margens mais apertadas.
Recomendações e preço-alvo
As ações de Vitru e Anima são consideradas overweight, ou acima da média, equivalente à compra, enquanto Yduqs, Cruzeiro do Sul, Vasta, Cogna e Afya equal weight, o que corresponde à neutra, e Ser Educacional underweight, ou abaixo da média, equivalente à venda.
Para Cogna, o preço-alvo passou de R$3,10 para R$2,70, enquanto para Yduqs, de R$24 para 20,50. A Ânima também teve ajuste de preço de R$6,50 para R$6, Vitru passou de US$21,50 para US$20 e Afya de US$22,50 para US$21.
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