Garanta 40% de desconto
💰 Buffett investe US$ 6,7 bi na Chubb. Copie toda a carteira de Buffett gratuitamente com InvestingProCopiar carteira

Governo vai processar responsáveis por desinformação sobre enchentes no RS

Publicado 07.05.2024, 18:03
Atualizado 07.05.2024, 18:05
© Reuters. Ruas alagadas em Canoas (RS) após chuva recorde no RS
06/05/2024
REUTERS/Amanda Perobelli

Por Lisandra Paraguassu e Débora Ely

BRASÍLIA/PORTO ALEGRE, 7 Mai (Reuters) - O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta terça-feira que o governo vai ingressar na Justiça com ações contra responsáveis por espalhar desinformação sobre as enchentes no Rio Grande do Sul, em resposta a uma série de golpes online e notícias falsas sobre resgates, voluntários e doações.

Costa disse ter pedido ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, uma investigação da Polícia Federal sobre o assunto. O chefe da Casa Civil também falou que a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério da Justiça vão buscar responsabilizar juridicamente os autores do que classificou como um "crime absurdo, não só moral, mas de risco a vidas humanas”.

"A dificuldade de comunicação já é tamanha e, se tem alguém difundindo mentiras e calúnias, dificulta a parte operacional”, disse Costa em reunião no Palácio do Planalto sobre a tragédia das chuvas.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, encaminhou a Lewandowski um ofício em que lista o que chama de “narrativas desinformativas e criminosas” sobre a resposta do governo federal às enchentes e pede a "apuração dos ilícitos ou eventuais crimes relacionados à disseminação de desinformação e individualização de condutas".

Segundo nota do governo, a AGU vai entrar com ações judiciais para pedir a retirada do ar de conteúdos falsos, direitos de resposta e indenizações por dano moral e coletivo, enquanto o Ministério da Justiça abrirá processos criminais contra disseminadores de desinformação.

O Rio Grande do Sul, por sua vez, anunciou ter criado uma força-tarefa para combater alegações falsas sobre as enchentes e disse ter aberto um canal direto com a Meta, dona de Instagram, Facebook (NASDAQ:META) e WhatsApp, “para avaliar e denunciar perfis que atuam na criação e amplificação de conteúdos falsos ou descontextualizados.” A empresa não respondeu ao contato da reportagem.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

O governo gaúcho foi às redes sociais negar que esteja “impondo obstáculos” para receber ajuda humanitária, rebatendo acusações que circularam nos últimos dias.

"Não está sendo exigida nota fiscal de doações. Não estão sendo multados os veículos de apoio a salvamentos. Não é obrigatória licença para pilotar barcos e jet skis em operações de salvamento. Não há fiscalização, pelo governo do Estado, de marmitas feitas por voluntários. O dinheiro doado pelo Pix oficial não vai para o caixa do governo”, disse o governo.

DESINFORMAÇÃO E GOLPES

Em grupos de WhatsApp formados por voluntários na resposta às enchentes, circulam informações já desmentidas por autoridades, como uma lista com mais de 50 nomes que seriam de crianças desacompanhadas dos pais e que estariam no abrigo montado na universidade Ulbra, em Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre.

O Ministério Público gaúcho divulgou nota dizendo que acompanha os trabalhos realizados em todos os abrigos e que "não há nenhuma criança desacompanhada na Ulbra".

O promotor de Justiça da Infância e Juventude de Canoas, João Paulo Fontoura de Medeiros, gravou um vídeo no qual pede que “parem de repassar fake news envolvendo crianças e adolescentes” e diz que “estão sendo feitas buscas ativas” em todos os outros locais usados como abrigos em Canoas para verificar se há menores desacompanhados.

Outro boato já desmentido e que aparece nas trocas de mensagens é o de que caminhões com doações estão sendo parados em postos fiscais do Estado para cobrança do ICMS. Na segunda-feira, as secretarias da Fazenda gaúcha e catarinense disseram à Reuters que esses veículos têm passagem livre nas rodovias.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

De acordo com o procurador-geral de Justiça do Estado, Alexandre Saltz, o Ministério Público do Rio Grande do Sul detectou ao menos 25 perfis falsos que estavam usando a identidade visual do governo gaúcho para pedir doações para contas privadas -- um golpe.

Segundo o MP, após ação aberta pelo órgão no domingo, a Justiça estadual determinou que a Meta tirasse os perfis do ar em até 24 horas, sob pena de multa diária no valor de 100 mil reais. Saltz afirmou que as 25 contas foram derrubadas pela Meta após a ordem judicial e que, em um segundo momento, o MP-RS vai buscar responsabilizar criminalmente os envolvidos. Procurada, a Meta não comentou a decisão.

(Reportagem de Lisandra Paraguassu, em Brasília; Débora Ely, em Porto Alegre; Bruna Cabral, em Presidente Prudente; e Bernardo Barbosa, em São Paulo; Edição de Pedro Fonseca)

Últimos comentários

O gado do ladrão Golpista. Os arautos do caos. Desrespeito as vidas humanas em nome de Deus,da família e do capeta! São vermes hipócritas.🤮🤮🤮🤮🐀🐀🐀🐀
Foi triste. Vi a notícia no SBT sobre as multas da ANTT, agência do Governo Federal. O governo deveria ser o primeiro a dar o exemplo.
Mas q castigo hein.. 70% da população do RS votou no bozo q passou a boiada regada com uma montanha de fake news.. Agora a natureza desceu o sarrafo na gauchada e o dinheiro q é destinado p ajuda ainda é desviado pelos golpes e notícias falsas..
tá serto cheio de golpes pedidos de Pix a maioria falso
já começou a censura de novo
provavelmente vc é um nazifascista negacionista apoiador de bandidos milicianos....
Mentiras, discurso de ódio e falta de empatia. Esse é o gado do ladrão Golpista, em nome de Deus, da família e do demônio! 🐄🐂🐃🐀🐀🐀🐀🤮🤮🤮
Bozzoloides. Não ajudam. Não doam. Mas espalham fake news. A umica coisa que sabem fazer. MENTIR.
Quem ajuda é o Luladrão..... deixa de viajar, deixa de dar dinheiro para artista vagabundo e invista no Pais!
Exatamente, Fernando, são vermes desprezíveis que idolatram ladrão golpista acima do próprio pais
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.